terça-feira, 31 de outubro de 2017

500 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE

 
Hoje 31 de Outubro de 2017, celebra-se os 500 anos da Reforma Protestante de 1517, promovida pelo monge agostiniano Matinho Lutero ou Martin Luther. Em sua época, Lutero é enviado por seu superior Johann von Stauptuioz, para se especializar em teologia, onde ele vai para Universidade de Wittenberg, onde torna-se Doutor em Teologia em 1512.
Nessa época, a Igreja Católica vendia cartas de indulgências, que eram documentos que, ao serem comprados, “apagavam” todos os pecados da pessoa viva (ou morta, caso fosse comprado para livrar uma pessoa morta dos pecados). Outro ponto muito criticado por Lutero foi sobre a autoridade do papa como chefe da religião cristã.
Após a publicação de suas teses e sua excomunhão, em 1521, o édito de Worms baniu Lutero do Sacro Império. No entanto, esse édito foi apenas parcialmente respeitado, pois Lutero foi abrigado pelo príncipe da Saxônia, Frederico, e dentro dessa cidade, a Reforma “aconteceu”: Clérigos se casaram, a missa foi celebrada em alemão, foram introduzidas modificações no culto; as prédicas protestantes iriam, então, se multiplicar. (LIENHARD, 2005)
Contudo, esse movimento reformista não foi “inédito” na história europeia. Antes de Martinho Lutero publicar suas teses e iniciar a Reforma Protestante, dois intelectuais, dos séculos XIV e XV ganharam destaque por serem “percussores” da Reforma de Lutero, servindo até mesmo de inspiração para o mesmo (BRAICK E MOTA. 2007). Esses intelectuais eram John Wycliffe, professor em Oxford no século XIV e Jan Huss, padre na região da Boêmia, no século XV.
John Wycliffe (1353-1384), professor de teologia em Oxford, defendia a ideia de que a validade dos sacramentos não dependia daqueles que os administravam, assim, só considerava válidos os componentes da religião cristão citados na bíblia, além disso, desacreditava a utilização de imagens, a prática de peregrinações e as indulgências pelos mortos. Sua principal influência, em longo prazo, seria a tradução da bíblia para o inglês. Suas ideias seriam difundidas após sua morte, sobretudo em Oxford, e se encontrariam, em parte, na Reforma protestante (LE GOFF, 2007)
Jan Huss (1370-1415) pregava uma reforma moral na igreja e uma obediência estrita à palavra de Deus, tendo recebido influências diretas da doutrina pregada por Wycliffe. No entanto, por ter entrado em conflito com a hierarquia eclesiástica, foi excomungado pela igreja, e mais tarde foi perseguido por heresia, e acabou sendo preso e queimado na fogueira, ao passo de que as obras de Wycliffe seriam queimadas em público.
Sua morte causou uma revolta na população local, que retomou suas ideias e lutou contra o imperador, rei da Boêmia. Esses revoltosos ficaram conhecidos como hussitas, e eles conseguiram “separar” os tchecos da igreja romana, além de representar a primeira expressão do nacionalismo boêmio. Esse conflito, que levou o terror por onde passava e mais tarde foi massacrado pelas tropas do império, foi o primeiro grande movimento revolucionário europeu e deixou a Europa estupefata (LE GOFF, 2007)
Segundo Braick e Mota (2007), o próprio Lutero admitira que “Huss era o grande precursor da reforma”, mostrando a grande importância desses dois personagens que no passado também praticaram suas “heresias”, que só viriam a vingar no século XVI.
Apesar de o movimento ter começado no século XVI, sendo simbolizado pelo gesto de Martinho Lutero pregando suas 95 teses na porta do Castelo de Wittenberg, não pode ser compreendido somente pelo que aconteceu nesse ano (MARQUES, BEIRUTTI E FARIA, 2010).
O pensamento da sociedade da época começava a passar por mudanças, influenciadas pelas práticas Renascentistas, como a ênfase ao uso da razão, ou seja, buscando explicações mais racionalistas as questões que os cercavam, baseando-se na filosofia humanista que surgia. Havia também o desejo de liberdade, que relacionado com a vida urbana, pode fazer uma circulação de ideias muito maior do que acontecia até então. (MUZARDO E SILVA, 2013).
Com todo esse processo reformista, com o surgimento das novas religiões protestantes (Como Luteranos, Calvinistas, Batistas e Anglicanos, entre outros), a Igreja Católica perdera muito de sua influência, “territórios” e, não menos importante, fiéis, que agora se convertiam para as novas religiões. Sendo assim, era necessária fazer sua própria reforma, chamada de “Contrarreforma” ou “Reforma Católica”. Essa reforma, que já constava nos projetos de diversos bispos e teólogos desde a Idade Média, vinham sendo protelada pelos papas. Contudo, com a Reforma Protestante e suas consequências negativas para a instituição, tornou-se “obrigatório” para a instituição fazer a sua, porém, essa reforma agora teria um caráter “negativo”: O de ser contra a reforma luterana (MARQUES, BEIRUTTI, FARIA, 2010).
A Reforma Católica ocorreu durante o Concílio de Trento, que foi realizado entre os anos de 1545 e 1563. A partir desse concílio, alguns pontos criticados foram alterados, outros, no entanto foram mantidos; Entre as mudanças, houve a moderação na venda das cartas de indulgências e a formação de seminários para a formação de novos membros do clero; No entanto, os sete sacramentos, também criticados por Lutero, também se mantiveram; Além disso, o índice de livros proibidos (Index) foi criado, juntamente com a reativação do Tribunal de Inquisição do Santo Ofício, além da ênfase na Companhia de Jesus (MUZARDO E SILVA, 2013). Dessa forma, a Igreja Católica tentara minimizar o máximo possível de danos causados pela Reforma, e se manter como força religioso-ideológica dominante.
A máquina da imprensa, inventada por Gutemberg em 1450, possibilitou fazer a cópia idêntica de milhares de documentos, panfletos e livros. A partir disso, num primeiro momento, a Igreja Católica que se utilizou desse recurso para intensificar a venda das indulgências. As indulgências, sendo uma espécie de “carta”, eram confeccionadas manualmente até então. Porém, com a invenção da máquina de imprensa e seu consequente aumento de velocidade na criação de múltiplos documentos, foram impressas mais de 200 mil cartas de indulgências (SCHILLING, c.2002a). Esse fato fomentou ainda mais todo o contexto no qual Martinho Lutero se encontraria ao elaborar suas teses, com a venda desenfreada destes documentos.
Assim, a invenção de Gutemberg muito mais “incomodou” a Igreja do que o contrário. Para Burke (2002), “Os Eclesiásticos (…) temiam que a imprensa estimulasse leigos comuns a estudar textos religiosos por contra própria ao invés de acatar o que lhe dissessem as autoridades”. O autor ainda cita casos, na Itália do século XVI, de sapateiros, pedreiros, tintureiros e donas-de-casa que reivindicavam o direito de interpretação das escrituras. Esse fato demonstra como a imprensa não modificou somente os estratos religiosos da sociedade europeia, mas sim, combinado com o “boom” de cultura e filosofia humanista que vinha aparecendo na Europa do começo da Idade Moderna, alterou toda a mentalidade de um povo.
A Reforma Protestante, no entanto, não se resumiu somente ao campo religioso. O campo político foi muito afetado pelo movimento reformista. A partir da Reforma, diversos conflitos políticos, tendo como plano de fundo esse novo conflito religioso que surgia na Europa, aconteceram.
Um dos episódios mais sangrentos desse conflito foi a Noite de São Bartolomeu, ocorrida em 23 de agosto de 1572, em que os huguenotes foram massacrados em Paris. Catarina de Médicis, rainha-mãe da França e sobrinha de um antigo papa, ordenou o ataque. Uma estimativa diz que cerca de 5 mil pessoas morreram nesse dia. Outras guerras civis de cunho religioso se seguiram na França, até que em 1598 uma trégua foi negociada em Nantes, garantindo aos huguenotes direitos civis, a proteção da lei e a permissão limitada de praticar seu público seu credo (BLAINEY, 2007).
A Reforma Protestante foi um fato importantíssimo para a história da civilização ocidental, e um dos fatos mais importantes da era moderna. Todo seu contexto, toda a ruptura que ela representou, todas as suas consequências são sentidas até hoje, em maior ou menor grau, em todas as esferas da sociedade.

A IGREJA HOJE
A Igreja cristã hoje, oriunda da Reforma Protestante, perdeu em muito suas características originais, dividindo-se em grupos e segmentos que mancham a imagem da Igreja e a torna mais mundana que outras religiões pagãs.
As indulgencias combatidas por Lutero se mostram presentes nas seitas neopentecostais. Temos visto a igreja evangélica brasileira capitular-se ao misticismo pagão. O verdadeiro evangelho está ausente de muitos púlpitos. Prega-se sobre prosperidade e não sobre salvação. Prega-se sobre curas e milagres e não sobre arrependimento e novo nascimento.
O lucro substituiu a mensagem da salvação em muitas igrejas. Temos visto igrejas se transformando em empresas, o púlpito em balcão, o evangelho num produto e os crentes em consumidores. Além desse descalabro, muitas crendices têm substituído a verdade em não poucas igrejas. Esses crentes incautos têm se alimentado do farelo do sincretismo em vez de serem nutridos pelo Pão da Vida.
Há crentes que olham para a Palavra de Deus como um livro mágico e consultam a Bíblia como se ela fosse um horóscopo. Há aqueles que colocam um copo d’água sobre o aparelho de televisão, enquanto o suposto homem de Deus ora, pensando que essa água “benzida” tem poder extraordinário. Essas práticas não são bíblicas e devem ser reprovadas. Urge certamente uma nova Reforma.
Vivemos uma banalização da Teologia, e surgem os pastores de balcão, que não tem formação adequada e não se contentam mais com a função pastoral local, mas a semelhança dos romanos católicos, evocam para si títulos eclesiásticos cada vez maiores, fora de qualquer contexto bíblico neotestamentário que induzem os incautos a uma obediência cega e idolatra, criando ao seu redor impérios milionários, usando a infraestrutura da mídia para autopromoção.
A igreja atual, se tornou detentora de uma ortodoxia morta, com uma teologia baseada no liberalismo e na politização.

CONCLUSÃO
A Reforma Protestante, além dos pontos bases dos questionamentos contra Roma e seu sistema maquiavélico, tem como tônica principal, o Retorno às Escrituras. Muito além dos pontos das 95 teses de Lutero, a Reforma foi e é um “grito” contra todo e qualquer sistema que tente dominar as vidas e conduzi-las por ganancia e torpe desejo de promoção pessoal e de poder.
O voltar às Escrituras nos leva a verdades fundamentais da Bíblia, tendo Jesus Cristo como nosso Firme fundamento e verdade absoluta, não sendo necessário qualquer mediação humana para chegar-se à Deus.

“Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim (João 14:6)

E como escreveu o Apóstolo Paulo aos Romanos, sendo este texto do capitulo primeiro, um alicerce para a Reforma de Lutero.

“Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus,
uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito:
“O justo viverá pela fé” (Romanos 1:17)

Que o Senhor nos auxilie e proteja contra a nova babilônia. Que o espirito da Reforma seja uma realidade nos dias atuais. 

Sejamos uma Igreja Reformada em constante Reforma para a Glória de Cristo.

Sola Fide (Somente a Fé),
Sola Gratia (Somente a Graça),
Solus Christus (Somente Cristo),
Sola Scriptura (Somente as Escrituras),
Soli Deo Gloria (Somente a Deus a Glória).

                                     No amor de Cristo,

Pr. Rogerio Augusto Geraldo
Pastor Batista, Bacharel em Teologia,
Mestre em Ciências da Religião
Licenciando em História e Doutorando em Teologia


REFERÊNCIAS
BÉLY, Lucien. A reforma, no centro da discórdia. História Viva. São Paulo. v. 2, n. 16 p. 58-61. Fev. 2005
BERUTTI, F. C. ; MARQUES, A. M. ; FARIA, R. M. . História Moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2010. 168p .
BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Cristianismo. 1ª ed. São Paulo: Fundamento, 2012
BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio, volume único. 3. Ed. Reform. e atual. – São Paulo: Moderna, 2007.
BURKE, P. Problemas causados por Gutenberg: a explosão da informação nos primórdios da Europa moderna. Estudos Avançados, v.16, n. 44, p.173-185, jan./abr. 2002.
CARNEIRO, Henrique . Guerra dos Trinta Anos. In: Demétrio Magnoli. (Org.). História das guerras. São Paulo: Contexto, 2006, v. , p. 163-187.
CORDEIRO, José Nivaldo. Erasmo e a Reforma. 2002 Disponível em: < http://www.olavodecarvalho.org/convidados/0116.htm> Acesso em 02 set 2017
DUARTE, Teresinha Maria ; MUNIZ, T. A. . Relações e Rupturas entre o Cristianismo Medieval e o Cristianismo Moderno. Um estudo Da Liberdade do Cristão e Do Cativeiro Babilônico da Igreja (1520). In: Sociabilidades Religiosas: mitos, ritos e identidades, 2009, Goiânia. XI Simpósio Nacional da Associação Brasileira de História das Religiões. Sociabilidades Religiosas: mitos, ritos e identidades. Goiânia: Editora da UCG, 2009. p. 1-7.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. A idade média: Nascimento do Ocidente. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.
LE GOFF, Jacques. As raízes Medievais da Europa.2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007
LIENHARD, Marc. A rebeldia de Lutero: Por Deus, contra a Igreja. História Viva. São Paulo, v. 2, n. 22 p. 66-74. Ago. 2005.
MUZARDO, F. T.; SILVA, F. L.. História Moderna. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2013. v. 1. 184p.
RIBEIRO, G. M. ; CHAGAS, R.L. ; PINTO, Sabrine Lino. . O RENASCIMENTO CULTURAL A PARTIR DA IMPRENSA: O LIVRO E SUA NOVA DIMENSÃO NO CONTEXTO SOCIAL DO SÉCULO XV. Akrópolis (UNIPAR), v. 15, p. 29-36, 2007.
SANTOS, Adelcio Machado dos . Gutemberg: A Era da Imprensa. Percepções, v. 01, p. 14, 2012.
SCHILLING, V. O prelo luminoso de Gutemberg. c.2002a. Disponível em: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/gutemberg2.htm>. Acesso em: 01 out


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

UMA GERAÇÃO CORROMPIDA PELO PECADO



“para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus 
inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, 
na qual vocês brilham como estrelas no universo” 
(Filipenses 2:15)

Hoje em dia existe uma moda, a moda da liberdade. Mas a maior parte das pessoas, confunde liberdade com libertinagem. As pessoas reclamam por tudo e por nada, principalmente os mais jovens. 

Essas idéias libertinas dos dias atuais, pode ser creditada em parte aos movimentos como os hippies. O movimento hippie surgiu nos anos 60, principalmente em Nova Iorque e na Califórnia. Mais tarde, se espalhou para a Inglaterra e depois para outros países ocidentais. Os hippies tinham um estilo muito particular, não parecendo se preocupar muito com a aparência física, e por isso eram classificados pelas outras pessoas como indivíduos com apresentação e forma de vestir pouco cuidada. Se vestiam de maneira informal, com um estilo folclórico, com roupas coloridas, tiaras, pérolas, bandanas, etc. 

Os hippies tinham como lema a frase “paz e amor” e eram muito liberais no âmbito sexual, porque acreditavam que uma sexualidade reprimida causava uma sede incansável de sucesso e várias manifestações de violência. Rejeitavam muitos valores instituídos na sua altura e buscavam a espontaneidade e diferentes expressões de amor. 

Também vimos na história, outros movimentos, mas um deles chama a atenção pelo discurso, os Anarquistas (século XIX). O Anarquismo é uma ideologia política que se opõe a todo tipo de hierarquia e dominação, seja ela política, econômica, social ou cultural, como o Estado, o capitalismo, as instituições religiosas, o racismo e o patriarcado. Através de uma análise crítica da dominação, o anarquismo pretende superar a ordem social na qual, esta se faz presente através de um projeto construtivo baseado na defesa da autogestão. 

O anarquismo teve o seu início por volta de 1850 graças à influência de imigrantes vindos da Europa. Atingiu o seu ponto mais alto no século XX, pois era uma doutrina muito apreciada entre as classes operárias, o que gerou as grandes greves em São Paulo e Rio de Janeiro, em 1917, 1918 e 1919. O partido Comunista Anarquista ficou menos influente com a criação do Partido Comunista em 1922. Apesar de ainda existirem no Brasil alguns movimentos anarquistas, estes não possuem a mesma relevância de outros tempos.

Cada vez mais se vê pessoas a exigir direitos e mais direitos, mas ninguém fala em deveres, até porque se não se exigir tal coisa, passa despercebido. Também se esquecem que liberdade não é fazer tudo que o que deseja, pois precisamos analisar até onde afetamos o próximo.

A mídia nacional tem sido uma ferramenta importante de grupos libertinos, que cada vez mais introduzem em suas produções, temas socialmente controversos e polêmicos, para fazer clara apologia aos discursos e ideais de pseudominorias, utilizando novelas e programas que enaltecem a depravação humana e ofendem, denigrem e debocham do cristianismo.  

A grande maioria da população brasileira segundo o IBGE, no senso demográfico de 2010, aponta que os cristãos, são 86,8% da população, sendo destes 64,6% de católicos e 22,2% de protestantes. Mesmo assim temas como aborto, legalização de drogas, homossexualidade, ideologia de gênero, dominam as discussões de reivindicação dessas minorias.

Mesmo sendo maioria no país, os cristãos se veem cada vez mais acuados, frente o crescente ataque contra a moral judaico-cristã e seus costumes. Mesmo sendo um país laico, onde não assumimos como nação, uma bandeira religiosa, somos obrigados a engolir via mídia, uma verdadeira enxurrada, de preceitos e manifestações anticristãs, e para tanto estes grupos utilizam-se da política e do judiciário para se esgueirar.

É notório que a Bíblia Sagrada, na qual todos os cristãos autênticos, a tem como regra de fé e prática, tem nas palavras dos apóstolos e demais autores, ampla pregação contra uma vida libertina e sem preceitos divinos. Não fomos criados por Deus para viver como desejamos, pelo contrário, o coração do homem é enganoso e nos conduz a perdição devido nossa depravação.

O apóstolo Paulo na carta à Igreja de Roma, diz: “Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos dos seus corações, para a degradação dos seus corpos entre si. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém. Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão. Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam. Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais; são insensatos, desleais, sem amor pela família, implacáveis” (Romanos 1:24-31).

O mesmo apóstolo Paulo, diz: “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem” (Gálatas 5:19), e essa tem sido a tônica dessa geração do século XXI. Programas e mais programas na TV e Internet, voltados a libertinagem sexual, e isso em horário nobre, onde crianças estão atentas a tudo. Nas escolas, pseudo-educadores insistem em introduzir através de políticas públicas chamadas de “inclusivas”, assuntos sobre sexualidade que induzem os pequeninos a adotar práticas homossexuais ou mesmo de iniciação sexual antecipada a fase adulta.

Tal procedimento, utilizando-se da introdução oculta na sociedade já fora denunciado pelo discípulo de Jesus, Judas, seu irmão terreno e também de Tiago, na sua carta, verso 4: “Pois certos homens, cuja condenação já estava sentenciada há muito tempo, infiltraram-se dissimuladamente no meio de vocês. Estes são ímpios, e transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam Jesus Cristo, nosso único Soberano e Senhor” (Judas 1:4).

Polêmicas atuais, como exposição chamada de “CULTURA” promovidas por um banco privado no Brasil, apoiado pelo Governo Brasileiro, onde se fazia apologia e incentivo a pedofilia e zoofilia, além de notório desrespeito a qualquer sentimento ou símbolo religioso. Porém diversos atos de repudio e protesto se viu por todo o país com tal exposição, mas grupos que defendem tais modelos culturais, declaram que isso é uma mudança de tendência mundial e irremediável.

Como citei acima, os movimentos do século XIX e já no século XX, em meados dos anos 60 e 70, defenderam tais “liberdades” e hoje vemos como isso tem influenciado negativamente a sociedade atual e infelizmente feito com que até cristãos, defendam como normal, práticas condenadas na Bíblia.

Se cristãos não entendem como pecado certas práticas, do que irão se arrepender? Dessa forma, vemos a Igreja atual abraçando o pecado e passando a ser irrelevante para a sociedade atual no que tange a pregação do Evangelho de Cristo, que tem como fundamento, libertar o homem do pecado e conduzi-lo ao arrependimento e em Cristo ser regenerado e salvo.

“E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” 
(João 8:32)

Vemos na atualidade uma Igreja mundana, apaixonada pelo dinheiro, poder e status, egocêntrica e sem nenhuma dose de altruísmo. Vivem nas redes sociais se expondo, promovendo a mesma libertinagem do mundo. Trazendo para dentro da igreja, padrões, festas e tudo o que biblicamente não tem respaldo e pelo contrário, é condenado.

 Não amem o mundo nem o que nele há. 
Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele
(1João 2:15)

É importante que a Igreja brasileira se posicione e lute de forma firme e com a fé inabalável em Jesus, para anunciar seu Evangelho, pois somente Cristo pode verdadeiramente libertar o homem e salvá-lo.

“Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. 
Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” 
(João 14:6)

“Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” 
(João 16:8)

E que pelo poder do Espírito Santo, possamos cumprir nossa missão, sem medo de qualquer retaliação do mundo e daqueles que pela cegueira espiritual, são instrumentos do diabo. Mas isso o Senhor Jesus já havia dito, nos alertando para o que haveria de vir:

“Então eles os entregarão para serem perseguidos e 
condenados à morte, e vocês serão odiados por todas 
as nações por minha causa” 
(Mateus 24:9)

Que essa geração corrompida, se converta imediatamente, ou sofrerá o juízo de um Deus de amor e Justiça! É hora de levantar a bandeira do Evangelho, rejeitando a tendencia pós moderna pecaminosa, boicotar aquilo que não edifica.

Maranata!!!

Pr. Rogerio Augusto Geraldo 
(Pastor Batista, Bacharel em Teologia, 
Mestre em Ciências da Religião, 
Lic. História e Doutorando em Teologia)

sexta-feira, 7 de abril de 2017

AS CONFUSÕES DA “CABANA”

Por Dr. Paulo Romeiro

Já faz tempo que o liberalismo teológico tem assediado e invadido uma boa parte do campo evangélico brasileiro. Os prejuízos para a pregação do evangelho têm sido enormes. A decadência doutrinária aumenta com rapidez e muitos crentes estão cada vez mais confusos.
Por várias décadas, o liberalismo teológico vem ganhando espaço nas denominações históricas e em seus seminários. Nos últimos anos, porém, alguns segmentos pentecostais foram atingidos por essa corrente de pensamento, algo inimaginável até então, pois, ser pentecostal significa crer no poder e na Palavra de Deus.
A exemplo dos liberais, alguns pentecostais se julgam espertos o suficiente para duvidar de Deus e da sua Palavra. Hostilizar o cristianismo, exaltar a dúvida e questionar a Bíblia Sagrada tornou-se para muitos um sinal de academicismo e inteligência.
É o que vemos hoje através das igrejas emergentes, que pregam uma ortodoxia generosa,¹ onde as verdades e temas vitais da fé cristã perdem sua importância. Tudo indica que há uma apostasia se instalando em muitas igrejas evangélicas, algo já predito na Palavra de Deus e que aponta para a volta de Cristo (2 Ts 2.3; 2 Tm 4.1; 2 Tm 4.1-4; 2 Pe 2.1).
É num solo assim, fértil para a semeadura e crescimento de distorções das doutrinas centrais da fé cristã que surge o livro A Cabana² promovendo o liberalismo teológico e fazendo sucesso entre os evangélicos e a sociedade em geral.
Este artigo apresenta uma breve análise, à luz da Bíblia, sobre esse best-seller a fim de responder algumas indagações de muitos cristãos.
I – Definições
Liberalismo teológico: Movimento da teologia protestante que surgiu no século XIX com o objetivo de modificar o cristianismo a fim de adaptá-lo à cultura e à ciência modernas.
O liberalismo rejeita o conceito tradicional das Escrituras Sagradas como revelação divina proposital e detentora de autoridade, preferindo o conceito de que a revelação é o registro das experiências religiosas evolutivas da humanidade. Apregoa também um Jesus mestre e modelo de ética, e não um redentor e Salvador divino.
Pluralismo religioso: A crença de que há muitos caminhos que levam a Deus, que há diversas expressões da verdade sobre ele, e que existem vários meios válidos para a salvação.
Relativismo: Negação de quaisquer padrões objetivos ou absolutos, especialmente em relação à ética. O relativismo propala que a verdade depende do indivíduo ou da cultura.
Teologia relacional (teísmo aberto): Conceito teológico segundo o qual alguns atributos tradicionalmente ligados a Deus devem ser rejeitados ou reinterpretados. Segundo seus proponentes, Deus não é onisciente e nem onipotente. A presciência divina é limitada pelo fato de Deus ter concedido livre-arbítrio aos seres humanos.
II – O livro A cabana
A história do livro
Durante uma viagem que deveria ser repleta de diversão e alegria, uma tragédia marca para sempre a vida da família de Mack Allens: sua filha mais nova, Missy, desaparece misteriosamente. Depois de exaustivas investigações, indícios de que ela teria sido assassinada são encontrados numa velha cabana.
Imerso numa dor profunda e paralisante, Mack entrega-se à Grande Tristeza, um estado de torpor, ausência e raiva que, mesmo após quatro anos de desaparecimento da menina, insiste em não diminuir.
Um dia, porém, ele recebe um bilhete, assinado por Deus, convidando-o para um encontro na cabana abandonada. Cheio de dúvidas, mas procurando um meio de aplacar seu sofrimento, Mack atende ao chamado e volta ao cenário de seu pesadelo.
Chegando lá, sua vida dá uma nova reviravolta. Deus, Jesus e o Espírito Santo estão à sua espera para um “acerto de contas” e, com imensa benevolência, travam com Mack surpreendentes conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção, fazendo-o compreender alguns dos episódios mais tristes de sua história (Informações extraídas da orelha do livro).
O livro é uma ficção cristã, um gênero que cresce muito na cultura cristã contemporânea e comunica sua mensagem de uma forma leve e fácil de se ler. O autor, William P. Young trata de temas vitais para a fé cristã tais como: Quem é Deus? Quem é Jesus? Quem é o Espírito Santo? O que é a Trindade? O que é salvação? Jesus é o único caminho para Deus?
III – Pontos principais do livro³
1. Hostilidade ao cristianismo
“As orações e os hinos dos domingos não serviam mais, se é que já haviam servido… A espiritualidade do Claustro não parecia mudar nada na vida das pessoas que ele conhecia… Mack estava farto de Deus e da religião…” (p. 59).
“Nada do que estudara na escola dominical da igreja estava ajudando. Sentia-se subitamente sem palavras e todas as suas perguntas pareciam tê-lo abandonado” (81).
Resposta bíblica: Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua Igreja (Mt 16.18).
2. Experiência acima da revelação
As soluções para os problemas da vida surgem de experiência extrabíblicas e não da Palavra de Deus. As alegadas revelações da “Trindade” são a base de todo o enredo do livro. Mesmo fazendo alusões às verdades bíblicas, elas não são a base autoritativa da mensagem.
3. A rejeição de Sola Scriptura
A Cabana rejeita a autoridade da Bíblia como o único instrumento para decidir as questões de fé e prática. Para ouvir Deus, Mack é convidado a ouvir Deus numa cabana através de experiências e não através da leitura e meditação da Bíblia Sagrada.
Resposta bíblica: Rm 15.4: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”.
2 Tm 3.16, 17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a coreção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.
A igreja não precisa de uma nova revelação, mas de iluminação para entender o que foi revelado nas Escrituras.
4. Uma visão antibíblica da natureza e triunidade de Deus
Além de errar sobre a Bíblia, A Cabana apresenta uma visão distorcida sobre a Trindade. Deus aparece como três pessoas separadas, o que pode ser chamado de triteísmo.
O autor tenta negar isso ao escrever: “Não somos três deuses e não estamos falando de um deus com três atitudes, como um homem que é marido, pai e trabalhador. Sou um só Deus e sou três pessoas, e cada uma das três é total e inteiramente o um” (p. 91).
Young parece endossar uma pluralidade de Deus em três pessoas separadas: duas mulheres e um homem (p. 77). Deus o pai é apresentado como uma negra enorme, gorda (p. 73, 74, 75, 76, 79), governanta e cozinheira, chamada Elousia (p.76).
Jesus aparece como um homem do Oriente Médio, vestido de operário, com cinto de ferramentas e luvas, usando jeans cobertos de serragem e uma camisa xadrez com mangas enroladas acima dos cotovelos, mostrando os antebraços musculosos. Não era bonito (p. 75).
O Espírito Santo é apresentado como uma mulher asiática e pequena (p. 74), chamada Sarayu (p. 77, 101).
Resposta bíblica: Dentro da natureza do único Deus verdadeiro há três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. São três pessoas distintas, mas, não separadas como o livro apresenta. Além disso, o Pai e o Espírito Santo não possuem um corpo físico. Veja Jó 10.4; João 4.24 e Lucas 24.39.
5. A punição do pecado
O livro apregoa que Deus não castiga os pecados: “Mas o Deus que me ensinaram derramou grandes doses de fúria, mandou o dilúvio e lançou pessoas num lago de fogo. — Mack podia sentir sua raiva profunda emergindo de novo, fazendo brotar as perguntas, e se chateou um pouco com sua falta de controle. Mas perguntou mesmo assim: — Honestamente, você não gosta de castigar aqueles que a desapontam? Diante disso, Papai interrompeu suas ocupações e virou-se para Mack. Ele pôde ver uma tristeza profunda nos olhos dela. — Não sou quem você pensa, Mackenzie. Não preciso castigar as pessoas pelos pecados. O pecado é o próprio castigo, pois devora as pessoas por dentro. Meu objetivo não é castigar. Minha alegria é curar. — Não entendo…”
Resposta bíblica:
A Cabana mostra um Deus apenas de amor e não de justiça. Apesar da Bíblia ensinar que Deus é amor, não falha em apresentá-lo como um Deus de justiça que pune o pecado:
“A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.4).
“Semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro” (Rm 1.27).
“porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).
“E a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1.7, 8). Cristo morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3).
6. O milagre da encarnação
O livro apresenta uma visão errada da encarnação de Jesus Cristo: “Quando nós três penetramos na existência humana sob a forma do Filho de Deus, nos tornamos totalmente humanos. Também optamos por abraçar todas as limitações que isso implicava. Mesmo que tenhamos estado sempre presentes nesse universo criado, então nos tornamos carne e sangue” (p. 89).
Resposta bíblica:
De acordo com a Bíblia, somente o verbo encarnou (Jo 1.14). Veja ainda Gl 4.4; Cl 2.9 e 1Tm 2.5.
7. Jesus, o melhor ou único caminho para o Pai?
No livro, Jesus é apresentado como o melhor e não o único caminho para Deus: “Eu sou o melhor modo que qualquer humano pode ter de se relacionar com Papai ou com Sarayu” (p. 101).
Resposta bíblica:
A Bíblia é muito clara ao afirmar que Cristo é o único que pode salvar: Is 43.11; Jo 6.68; Jo 14.6; At 4.12 e 1 Tm 2.5.
8. Patripassionismo
O livro promove uma antiga heresia denominada patripassionismo, que é o sofrimento do Pai na cruz: “O olhar de Mack seguiu o dela, e pela primeira vez ele notou as cicatrizes nos punhos da negra, como as que agora presumia que Jesus também tinha nos dele. Ela permitiu que ele tocasse com ternura as cicatrizes, marcas de furos fundos” (p. 86). “Olhou para cima e notou novamente as cicatrizes nos pulsos dela” (p. 92). “Você não viu os ferimento em Papai também”? (p. 151).
Resposta bíblica
A Bíblia mostra que foi Jesus quem sofreu na cruz e recebeu as marcas dos cravos e não o Pai ou o Espírito Santo. Veja João 20.20, 25, 28.
9. Universalismo
A Cabana promove o universalismo, isto é, que todas as pessoas serão salvas, não importa a sua religião ou sistema de crença. “Os que me amam estão em todos os sistemas que existem. São budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos, democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer instituição religiosa. Tenho seguidores que foram assassinos e muitos que eram hipócritas. Há banqueiros, jogadores, americanos e iraquianos, judeus e palestinos” (p. 168, 169).
“Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero me juntar a eles em seu processo para se transformarem em filhos e filhas do Papai, em irmãos e irmãs, em meus amados” (p. 169). Jesus afirma: “A maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar vocês” (p. 169).
Resposta bíblica
Não há base bíblica para tais afirmações. A Palavra de Deus ensina que não existe salvação fora de Jesus Cristo. Apesar de o universalismo ser uma doutrina agradável, popular e que reflete a política da boa vizinhança, a Bíblia afirma que nem todos serão salvos: Veja Mt 7. 13, 14; 25.31-46; 2 Ts 3.2.
NOTAS
* Pastor presidente da ICT – Igreja Cristã da Trindade; Presidente da Agir – Agência de Informações Religiosas
¹ Brian McLaren. Uma ortodoxia generosa. Brasília. Editora Palavra. 2007. Este livro promove muitas das propostas denunciadas neste estudo.
² YOUNG, William P. A cabana. Rio de Janeiro. Editora Sextante. 2008.
³ Algumas idéias foram extraídas de um trabalho publicado por Norman Geisler: “Norm Geisler Takes “The Shack”to the Wood Shed. Acessado em 18 de dezembro de 2008. www.thechristianworldview.com
BIBLIOGRAFIA
EVANS, C. Stephen. Dicionário de apologética e filosofia da religião. São Paulo. Vida. 2004.
NICODEMUS, Augustus. O que estão fazendo com a Igreja. São Paulo. Mundo Cristão. 2008.
PIPER, John et alli. Teísmo aberto: uma teologia além dos limites bíblicos. São Paulo. Editora vida. 2006.
WILSON, Douglas (org.). Eu não sei mais em quem eu tenho crido: confrontando a teologia relacional. São Paulo. Editora Cultura Cristã. 2006.
YOUNG, William P. A cabana. Rio de Janeiro. Editora Sextante. 2008.

FÉ CEGA EM KARL MARX E SEU ÓDIO AO CRISTIANISMO

Escrito por  Marisa Lobo psicóloga, articulista , Cristã com orgulho. A idéia desse post é servir de base para esclarecer todos aque...