sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A Igreja hoje


É maravilhoso ser membro da Igreja de Jesus Cristo! Ele prometeu, durante seu ministério na terra, que edificaria sua Igreja. A Igreja teve seu início miraculoso com a descida poderosa do Espírito Santo e continua crescendo com sua atuação regeneradora. Ninguém faz parte da Igreja de Jesus Cristo sem nascer do Espírito. Ela é um povo exclusivo de Deus, foi escolhida livremente pela sua graça antes da fundação do mundo e existe inteiramente para sua glória e prazer.

A palavra “invisível” descreve a Igreja universal. Parece infeliz porque sugere uma idéia platônica, isto é, que a Igreja pode existir sem uma expressão visível. Os Reformadores desenvolveram esta descrição para manter o princípio, contra Roma, de que a Igreja está fundamentada na graça livre de Deus. Foi assim que os apóstolos enxergaram o povo redimido – do império das trevas – e transportado para o Reino do seu Filho amado. Somente Deus sabe quem realmente lhe pertence; portanto, invisível para nós.

Para se tornar parte da Igreja, a Bíblia exige confissão pública, normalmente no batismo, e uma fé genuína na ressurreição histórica de Jesus dentre os mortos. Não há garantia de que os que confessaram o nome do Senhor e “creram nEle” foram realmente regenerados. A confirmação da fé salvadora de um membro da Igreja de Jesus Cristo vem através do amor de Deus derramado nos corações dos salvos e a perseverança no caminho. Declara o autor de Hebreus: “Pois passamos a ser participantes de Cristo, desde que, de fato, nos apeguemos até o fim à confiança que tivemos no princípio” (3.14 – NVI).


A Igreja é um templo, disse Paulo, querendo dizer com isso que Deus habita no meio de sua família na terra, tal como habitava no Santo dos Santos no templo de Salomão. Para Pedro, a Igreja é representada por uma casa espiritual edificada com pedras vivas porque chegaram à Pedra Viva (Jesus). A Igreja é um campo com plantas (pessoas) que têm qualidades que o Espírito desenvolve para demonstrar seu amor: “alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gl 5.22,23).

A Igreja ganhou o título de família de Deus pelo fato de que Ele adotou os membros como filhos. A fraternidade dos “irmãos” da Igreja deve ser uma expressão do relacionamento familiar que une os que gozam do direito de fazer parte dessa nova “raça eleita”. Ela também é um “novo homem” com ambições distintas dos homens da raça de Adão e Eva.

Tristemente, não podemos concordar com todas as posturas de todos os líderes humanos que pastoreiam mais de um milhão e meio de igrejas locais no mundo inteiro. Alguns deles ensinam doutrinas antibíblicas e promovem práticas opostas às que Deus propõe para sua Igreja. A infidelidade dos membros não nega a finalidade de Deus em resgatar pecadores das garras satânicas, dando-lhes vida pela graça recebida por fé. Deus “nos escolheu nele antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença” (Ef 1.4).

Ortodoxia doutrinária que produz igrejas que apresentam a imagem de Cristo não pode ser definida com absoluta precisão. No entanto, o alvo que Paulo declarou para os colossenses deve ser a ambição principal de todos os que amam ao Senhor Jesus de verdade. “Nós o proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (1.28). Foi o mesmo interesse que Jesus teve logo antes de sua ascensão: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo que eu lhes ordenei” (Mt 28.19,20).

CONCLUSÃO
As aberrações doutrinárias e desvios nas práticas comprovam a vulnerabilidade da igreja no mundo pós-moderno. Jesus estava consciente do perigo que a igreja correria quando levantou a questão da fé existir ou não na terra quando Ele voltar. Como a igreja de Laodicéia, que não reconhecia sua condição miserável, digna de compaixão, pobre, cega e nua, as igrejas contemporâneas são suscetíveis às tentações mundanas e a viverem longe dos alvos do seu Senhor. Que Deus graciosamente mostre misericórdia para com sua Igreja, enviando líderes e membros comprometidos com as ordens que Ele passou para ela através de seus apóstolos e profetas há dois mil anos.

Texto escrito pelo Pr. Russel Shedd.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A banalização do sagrado



O espírito pós-moderno tem levado muitos crentes à banalização do sagrado. Milhares de pessoas entram pelos umbrais da igreja evangélica, mas continuam prisioneiras de suas crendices e de seus pecados. Têm nome de crente, cacuete de crente, mas não vida de santidade. Em vez de ser instruídas na verdade, são alimentadas por toda sorte de misticismo forâneo às Escrituras. Em vez crescerem no conhecimento e na graça de Cristo, aprofundam-se ainda mais no antropocentrismo idolátrico, ainda que maquiado de espiritualidade efusiva. Dentro desta cosmovisão, os céus estão a serviço da terra. Deus está a serviço do homem. Não é mais a vontade de Deus que deve ser feita na terra, mas a vontade do homem no céu. Tudo tem de girar ao redor das escolhas, gostos e preferências do homem. O bem-estar do homem e não a glória de Deus tornou-se o foco central da vida. Assim, o culto também tornou-se antropocêntrico. Cantamos para o nosso próprio deleite. Louvamo-nos a nós mesmos. Influenciados pela síndrome de Babel, celebramos o nosso próprio nome.
Nesse contexto, a mensagem também precisa agradar o auditório. Ela é resultado de uma pesquisa de mercado para saber o que atrai o povo. O ouvinte é quem decide o que quer ouvir. O sermão deixou de ser voz de Deus para ser preferência do homem. Os pregadores pregam não o que o povo precisa ouvir, mas o que o povo quer ouvir. O misticismo está tomando o lugar da verdade. A auto-ajuda está ocupando o lugar da mensagem da salvação. Assim, o homem não precisa de arrependimento, mas apenas de libertação, visto que ele não é culpado, mas apenas uma vítima. O pragmatismo pós-moderno está substituindo o genuíno evangelho.
A banalização da teologia desemboca na vulgarização da ética. Onde não tem doutrina bíblica sólida não pode haver vida irrepreensível. A teologia é mãe da ética. A ética procede da teologia. Onde a verdade é substituída pela experiência, a igreja pode até crescer numericamente, mas torna-se confusa, doente e corrompida. O povo de Deus perece quando lhe falta o conhecimento. Onde falta a Palavra de Deus, o povo se corrompe. Outrossim, onde não há santidade, ainda que haja ortodoxia, o nome de Deus é blasfemado.

A banalização do sagrado é visto claramente nas Escrituras. O profeta Malaquias denunciou com palavras candentes o desrespeito dos sacerdotes em relação à santidade do nome de Deus, do culto, do casamento e dos dízimos. A religiosidade do povo era divorciada da Palavra de Deus. As coisas aconteciam, o povo vinha ao templo, o culto era celebrado, mas Deus era não honrado. Jesus condenou, também, a banalização do sagrado quando expulsou os vendilhões do templo. Eles queriam fazer do templo, um covil de salteadores; do púlpito, um balcão de negócios; do evangelho, um produto de mercado e dos adoradores, consumidores de seus produtos. O livro de Samuel, outrossim, denuncia esse mesmo pecado. O povo de Israel estava em guerra contra os filisteus, pensando que Deus estava do lado deles, mesmo quando seus sacerdotes estavam em pecado. Porém, quatro mil israelitas caíram mortos na batalha, porque o ativismo não substitui santidade. O povo, em vez de arrepender-se, mandou buscar a arca da aliança, símbolo da presença de Deus. Quando a arca chegou, houve grande júbilo e o povo de Israel celebrou vigorosamente ao ponto de fazer estremecer o arraial do inimigo, mas uma derrota ainda mais fatídica foi imposta a Israel e trinta mil soldados pereceram, os sacerdotes morreram e a arca foi tomada pelos filisteus. Alegria e entusiasmo sem verdade e sem santidade não nos livram dos desastres. Rituais pomposos sem vida de obediência não agradam a Deus. Deus está mais interessado em quem nós somos do que no que fazemos. Deus não aceita nosso culto nem nossas ofertas quando ele rejeita a nossa vida. Antes de Deus aceitar o nosso culto, ele precisa agradar-se da nossa vida. É tempo de examinarmo-nos a nós mesmos e voltarmo-nos para o Senhor de todo o nosso coração.
Texto escrito pelo Rev. Hernandes Dias Lopes
Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Ecumenismo Camuflado






Estamos vivendo tempos de inúmeros conflitos ideológicos em níveis diversos. Vivemos em uma sociedade onde a diversidade de costumes e culturas colocam-se às vezes em conflitos por determinados grupos sociais.

No âmbito cristão (protestante/evangélico) encontramos uma diversidade de pensamentos e práticas que vem causando debates controversos a respeito de temas antes muito bem fundamentados. A simples abertura para discussão de temas antes defendidos com unhas de dentes pelos grupos históricos, provenientes direta ou indiretamente da Reforma Protestante, nos leva hoje a questionar a necessidade de ruptura com um sistema que demonstra ser mais frágil do que se imaginava.

Deparei-me nesses dias com dois artigos em sites cristãos que davam conta de um acordo firmado entre a Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Presbiteriana (EUA), Igreja Cristã Reformada da América do Norte, Igreja Reformada da América e a Igreja Unida de Cristo, selaram o “Acordo Comum de Reconhecimento Mútuo do Batismo”.

Isso demonstra uma abertura nos princípios dessas denominações em relação às praticas defendidas durante os últimos séculos. Tudo em nome de uma interpretação de que todos servem ao mesmo Deus, tendo apenas diferenças doutrinarias que os separam, ignorando totalmente os princípios bíblicos sobre o Batismo, sem falar na questão de batizar crianças, das quais não compreendem a questão de arrependimento e novo nascimento em Cristo Jesus, conforme registra o texto bíblico de Marcos 16: 15-16 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”.

Também outro artigo que me deparei dava conta do pedido de uma pastora luterana, solicitando ao Vaticano a reconsideração da excomunhão de Martin Lutero, visando promover uma futura unidade entre católicos e protestantes.

O que fica muito claro nestes dois exemplos é que denominações históricas, em nome de uma política de boa vizinhança, e buscando certo prestígio social, abriram mão de seus fundamentos teológicos para unirem-se com os romanos. Casos semelhantes ocorrem com seitas ocultistas e espíritas.

Temos que rejeitar essas práticas que vem tomando conta de grandes denominações protestantes. O Ecumenismo não é bíblico, pois não podemos concordar com as denominações sem discordar da Bíblia. É HIPOCRISIA não dar importância as diferenças doutrinárias ou dizer "ele crê errado, mas isto não tem importância... Está bem para mim deste jeito", se sabemos que Deus não pensa assim. Se ele o fizesse, não haveria necessidade da Bíblia e Deus aceitaria a todos de qualquer maneira (espírita, budista, macumbeiro, católico, evangélico...) e desta forma Cristo teria morrido em vão... Se de qualquer jeito está bom, para que Cristo e para que Bíblia???

O Ecumenismo não é Cristão, pois seu promotor não é Cristão e seus parceiros também não o são. Ser CRISTÃO é crer que SÓ CRISTO SALVA. Ele é o único Deus, Salvador, Senhor do universo, O Todo- Poderoso (veja Isaias 43:11; Atos 4:12; Romanos 3:24; 1João 5:10-13 e 20 e Gálatas 1:6-10). Se o promotor do ecumenismo e seus parceiros crêem na salvação por Jesus, mas com a necessidade de complementar com obras boas, cumprimento de Sacramentos, auxílio de santos, etc, não crêem em Cristo como ÚNICO e exclusivo SALVADOR e, portanto não são CRISTÃOS! Como partilhar um culto a deus com um povo que nem confia Nele? O Ecumenismo não é Cristão!

Vejo no dia-a-dia, noticias de pastores e grandes líderes cristãos se rendendo a convites para integrarem grupos como maçonaria e outras seitas, sempre visando o enriquecimento e o prestigio.

Importante lembrar-se do que o apóstolo Paulo escreve em 2Coríntios 6:14 “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”. Será que a exegese desse texto trata-se apenas de pessoas não consideradas cristãs? 

Que o Senhor tenha misericórdia de todos nós, pois é triste ver o Corpo de Cristo vendendo negociando sua aliança com o mundo. Como bem disse C.H. Spurgeon, considerado “Príncipe dos pregadores”, “Sei porque a igreja tem pouca influência no mundo atualmente: é porque o mundo tem muita influência na igreja.”

No amor de Cristo,

Pr. Rogério Augusto Geraldo

FÉ CEGA EM KARL MARX E SEU ÓDIO AO CRISTIANISMO

Escrito por  Marisa Lobo psicóloga, articulista , Cristã com orgulho. A idéia desse post é servir de base para esclarecer todos aque...