sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

FUJA DA APARÊNCIA DO MAL



A Palavra de Deus orienta na carta do Apóstolo Paulo à Igreja de Tessalônica: “Afastai-vos de toda a forma de mal” (1Tessalonicenses 5:22). O problema do mal existe há milênios, e desde a queda do homem no Éden, vem afetando toda a raça humana. Ele foi introduzido pelo Diabo e até hoje subsiste, sob muitas formas e, lamentavelmente os homens nem percebem a sua extensão e profundidade. A bíblia aconselha não só o envolvimento com o mal, mas a fuga da sua aparência, pois o homem não foi criado para o mal e sim, para o bem.

Devemos fugir de toda e qualquer aparência do mal. Se algo que viermos a fazer possa escandalizar as pessoas, possa gerar um mal-estar, devemos evitar. É lógico que devemos viver para agradar a Deus e não a homens, e também não devemos viver de aparência apenas, mas existem situações diversas que devemos evitar, para mantermos uma boa imagem diante de todos.

Outra orientação vem de Tiago em sua carta que diz: “Portanto, sujeitai-vos a Deus. Resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós! Achegai-vos a Deus, e Ele acolherá a todos vós! Pecadores, limpai as vossas mãos, e vós que tendes a mente dividida pelas paixões, purificai o coração, entristecei-vos, arrependei e chorai. Abandonai o riso fácil e pranteai, trocai a vossa euforia pelo pesar. Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele vos exaltará!” (Tiago 4:7-10)

Vivemos num tempo estranho, e muito complexo, principalmente no que tange a ética e a moral. Somos uma sociedade que se formou sob a ótica judaico-cristã, com princípios e conceitos bem definidos, porém com o advento do humanismo e o liberalismo, temos visto uma reviravolta no comportamento e levando em conta uma expressão tipicamente brasileira criada na década de 70, em especial no ano de 1976, que é a Lei de Gérson: Gosto de levar vantagem em tudo, certo?

A Lei da Vantagem ou Lei de Gérson é um princípio em que determinada pessoa ou empresa brasileira deve obter vantagens de forma indiscriminada, sem se importar com questões éticas ou morais. A “Lei de Gérson” acabou sendo usada para exprimir traços bastante característicos e pouco lisonjeiros do caráter nacional, que passa a ser interpretado como caráter da população, associados à disseminação da corrupção e ao desrespeito às regras de convívio para a obtenção de vantagens. A expressão originou-se em uma propaganda de 1976 criada pela Caio Domingues & Associados, que havia sido contratada pela fabricante de cigarros J. Reynolds, proprietária da marca de cigarros Vila Rica, para a divulgação do produto. O vídeo apresentava o meia armador Gérson, jogador da Seleção Brasileira de Futebol como protagonista.

A esta expressão, podemos dizer que se incorporou ao costume popular nacional, influenciando até mesmo a igreja evangélica brasileira. Porém o apostolo Paulo diz em sua carta à Igreja de Roma: Portanto, caros irmãos, rogo-vos pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto espiritual. E não vos amoldeis ao sistema deste mundo, mas sede transformados pela renovação das vossas mentes, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12: 1-2)

Precisamos lutar contra os pensamentos errôneos e contrários a vontade de Deus para nossas vidas, pensamentos que nos tornam sujos, podres e nojentos. Combater esses pensamentos é uma tarefa árdua, que somente o Senhor Jesus conseguiu viver uma vida inteira sem ter nenhum pensamento mal sequer. Paulo escreve aos Filipenses 4:8 “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”Pensamentos que fazem muitas vezes sentirmos ódio, raiva, rancor das pessoas. Daí, precisamos lutar exercitando o perdão, que é o centro da fé cristã, pois Jesus morreu em nosso lugar naquela cruz para nos trazer o perdão de nossos pecados.

O Brasil tem visto atônito a uma onda de escândalos de corrupção envolvendo empresas, empresários, político e pasmem, líderes religiosos. Ao redor desses está uma trama maligna de poder e apego ao dinheiro, em volumes espantosos. Mas a Palavra de Deus é clara sobre o assunto quando Paulo escreve ao jovem pastor Timóteo: Porquanto, o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e por causa dessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se atormentaram em meio a muitos sofrimentos (1Timóteo 6:10). Pastores e outros títulos de liderança e igrejas envolvidas com artimanhas que envolvem valores financeiros. O dinheiro é importante e necessário para nossas vidas, mas não podemos fazer dele uma idolatria, e ter um desejo desenfreado de querer ficar rico. Muitos tentam jogos de loteria, jogo de cartas com apostas altas, apostas em corridas de cavalo, jogo do bicho, dentre outros. Estes vícios de jogatina, seja lá qual for o tipo, é pecado, e aprisiona a pessoa. Também devemos ter cuidado com ofertas de ficar rico do dia para noite sem trabalhar, pois, o que vemos na bíblia é que do suor do nosso rosto é que obteríamos o nosso sustento.

Para concluir afirmo que não podemos nos conformar com a nossa condição atual. Sempre teremos degraus a subir na escada da pureza da nossa alma. Podemos sim melhorar, deixar de fazer algo que nos leva a pecar contra o nosso Deus. E o Espírito Santo nos mostra aonde devemos melhorar, o que devemos fazer ou deixar de fazer para ficarmos mais limpos, puros e santificados. Não com o objetivo de nos acharmos mais santos que os outros, pelo contrário, quanto mais próximos de Deus, mais entendemos que somos realmente pecadores.

O desejo de Deus é que vivamos felizes, realizados, satisfeitos, com uma vida espiritual próspera. Para isso, o Senhor tem muito a nos oferecer, e basta a nós querer receber, aceitar o que de melhor o nosso Pai tem preparado para aqueles que o amam.

O Senhor Jesus nos ensina em Mateus 6:33 - Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”.

O apostolo João quando escreveu o Apocalipse, deixou registrado: Bem-aventurados todos os que lavam as suas roupas no sangue do Cordeiro, e assim ganham o direito à árvore da vida, e podem adentrar na Cidade através de seus portais” (Apocalipse 22:14), mas também alertou no final das cartas de Jesus enviada as 7 igrejas da Ásia, a expressão “Ao que vencer”, e no final “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas”.

Santifique-se no Senhor!!!

Em Cristo,

Pr. Rogério Augusto Geraldo

terça-feira, 27 de setembro de 2016

NÃO AO VOTO DE CABRESTO, NÃO AO CORONELISMO DOS LIDERES RELIGIOSOS BRASILEIROS.



Novamente as eleições se aproximam e o mesmo costume fétido e repugnante acompanha o pleito. O velho costume de líderes religiosos (seja qual for o título, pastor, bispo, apostolo, reverendo, arcanjo, patriarca e etc), de interferir na escolha de seus rebanhos.

Muito comum aparecer nos arraiais evangélicos, pastores afirmando que receberam um chamado especial da parte de Deus para se candidatar a algum cargo público, ou então usam jargões como do tipo: “Somos cabeça e não cauda”, e por isso os evangélicos precisam de um representante no poder... Não estou com isso afirmando de que o crente em Jesus não pode jamais concorrer a um cargo público, mas utilizar-se da prerrogativa de liderança ou cargo, é no mínimo antiético, para não dizer que é crime eleitoral.

Estamos vivendo numa época em que tais líderes antiéticos, que aqui prefiro chamar de “falsos profetas”, tem um modo muito parecido de agir com a dos ditadores, onde determinam tudo o que aqueles que estão sob sua liderança devem fazer. Muitas vezes, e me arrisco a afirmar, que em 99% das vezes, usando o argumento de que Deus, assim o disse. Com isso, usam do emocionalismo, de orações fervorosas e proféticas com suas visões mediúnicas, anunciando um futuro espiritualmente determinado pelo Senhor, caso suas orientações sejam seguidas a risca.

Tal pratica de ordenar em quem devem votar, porque muitas vezes tais lideres já receberam promessas de apoio ou ajuda financeira de determinado candidato, é conhecido como “Voto de Cabresto”, que aqui podemos chamar de “Voto de Cajado”. Tal modelo é assim definido: O voto de cabresto é um sistema tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública. É um mecanismo muito recorrente nos rincões mais pobres do Brasil como característica do coronelismo.

É preciso dar um basta nisso, pois cada cidadão é livre para votar em quem sua consciência assim determinar, sem depender da influência e ordenamento de qualquer natureza.

Aprenda a conhecer as propostas, a investigar o passado dos candidatos, e quais propostas são coerentes e possíveis de realização, sem promessas mirabolantes e fantasiosas. Votar é um ato de responsabilidade e não pode ser desperdiçado simplesmente porque alguém determinou que você deve votar em A ou B.

Se presenciar alguém, especialmente líderes religiosos manipulando igrejas em nome de determinado candidato, DENUNCIE a Justiça Eleitoral.

Chega de coronéis, pastor deve pregar o Evangelho de Cristo, se não o quer fazer, não é pastor de verdade, é um aproveitador!

Vote consciente,

Em Cristo,


Pr. Rogério Augusto Geraldo


quarta-feira, 4 de maio de 2016

DEUS PROVERÁ! MAS O QUE ISSO SIGNIFICA?




É comum ouvir pregadores dizerem que se formos fiéis nos dízimos e ofertas, então Deus será fiel a nós e nos abençoará nas finanças e bens materiais. Alguns chegam ao vitupério em dizer que Deus é obrigado a abençoar. A famigerada “teologia da prosperidade”, amplamente difundida pelo movimento neopentecostal, adotou um posicionamento de confronto contra o divino, exigindo bênçãos de Deus, como se o Criador tivesse algum débito com o ser humano.

Geralmente ouvimos em tais mensagens triunfalistas, a expressão “Deus proverá” como justificativa para tal teologia da prosperidade, originada do texto hebraico de Gênesis 22:14 - Então Abraão deu àquele lugar o nome de Yahweh-Jireh, “O SENHOR Proverá”. Por isso até nossos dias se diz: “No monte do SENHOR se proverá!”, que é  composta de duas palavras. A primeira é o nome de Deus no Antigo Testamento: “Yahweh”, onde o tetragrama Sagrado YHVH ou YHWH, refere-se ao nome do Deus de Israel em forma escrita já transliterada, que é comumente pronunciado no português como “Jeová, Javé”. A outra palavra hebraica é “Yireh”. A expressão completa significa algo como “O Senhor proverá”.

Já no Salmo 23:1, o texto em hebraico diz: “Iahvéh ro’i lô echsar”, que traduzindo seria “Adonai é meu pastor, não me faltará”, porém na tradução para a língua portuguesa utilizou-se substituir o “NÃO” pela palavra “NADA”, onde ficou conhecida a versão “O Senhor é o meu pastor e NADA me faltará. Isso em nada desmerece o texto sagrado, ou tira seu sentido real completo, porém percebemos claramente o uso fora de contexto para justificar a exigência de arrecadação financeira nos arraiais com sede de dinheiro.

Nesse contexto, o texto bíblico nos ensina que em momentos de lutas, perseguições, aflições, como Davi estava passando, é a presença do Senhor que não faltará, oferecendo o Caminho certo, o Socorro bem presente, como destaca o  Salmo 91, que aqui cito os 4 primeiros versos para elucidar – Aquele que vive na habitação do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-Poderoso desfrutará sempre da sua proteção. Sobre o Eterno declara: “Ele é meu refúgio e minha fortaleza, o meu Deus, em quem deposito toda a minha confiança”. Ele te livrará do laço do inimigo ardiloso e da praga mortal. Ele te cobre com suas plumas, e debaixo de suas poderosas asas te refugias; sua fidelidade é escudo e armadura. Salmo 91:1-4

Sendo assim, devemos entender que o Antigo Testamento, incluindo a lei, como ensina o escritor aos Hebreus no capitulo 10, verso 1, é um vislumbre, ou sombra, que aponta para a vinda do Messias, do Salvador, que se cumpre literalmente em Jesus Cristo e Sua obra vicária - “Assim, considerando que a Lei oferece somente um vislumbre dos plenos benefícios que hão de vir, e não exatamente a sua realidade, jamais poderá, mediante os mesmos sacrifícios repetidos ano após ano, aperfeiçoar os que se achegam para adorar”.

É certo que o Senhor não deixará seus filhos abandonados, por isso o próprio Senhor Jesus nos diz em Mateus 6: 24-34 – “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou será leal a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mâmon. Portanto, vos afirmo: não andeis preocupados com a vossa própria vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que as roupas? Contemplai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem armazenam em celeiros; contudo, vosso Pai celestial as sustenta. Não tendes vós muito mais valor do que as aves? Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar algum tempo à jornada da sua vida? E por que andais preocupados quanto ao que vestir? Observai como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Eu, contudo, vos asseguro que nem Salomão, em todo o esplendor de sua glória, vestiu-se como um deles. Então, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos preocupeis, dizendo: Que iremos comer? Que iremos beber? Ou ainda: Com que nos vestiremos? Pois são os pagãos que tratam de obter tudo isso; mas vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas essas coisas. Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará suas próprias preocupações. É suficiente o mal que cada dia traz em si mesmo”.

Porém analisando corretamente o contexto de Gênesis 22, conclui-se que o texto do verso 14 não tem relação com provisão financeira, e sim como o próprio texto diz nos versos anteriores, é uma provisão divina, utilizando simbolicamente a figura de um cordeiro, entregue no lugar de sacrifícios humanos. 

Veja: “Entretanto, o Anjo do SENHOR o chamou do céu: “Abraão! Abraão!” Ao que prontamente lhe respondeu Abraão: “Eis-me aqui!” - “Não estendas a tua mão contra o rapaz!” − ordenou o Anjo “Não lhe faças nada! Agora bem sei que temes a Deus, porquanto não me negaste teu amado filho, teu único filho!” Em seguida, tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. Então Abraão deu àquele lugar o nome de Yahweh-Jireh, “O SENHOR Proverá”. Por isso até nossos dias se diz: “No monte do SENHOR se proverá!” – Gênesis 22: 11-14

A Bíblia nos ensina que todos pecaram e Jesus foi entregue como cordeiro; isto é, a justiça de Deus, por intermédio da fé em Jesus Cristo para todas as pessoas que crêem. Porquanto não há distinção. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação por meio da fé, pelo seu sangue, proclamando a evidência da sua justiça. Por sua misericórdia, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos - Romanos 3:22-25

Jesus nos salvou da morte eterna, nos resgatando pelo preço de sangue, vertido na Cruz do Calvário, ou seja, “No monte do SENHOR se proverá” (Gênesis 22:14b), e ali no monte, naquele Calvário, o Senhor proveu o sacrifício com seu Santo Cordeiro.

Sendo assim, contrariando os falsos teólogos da prosperidade, A Cruz me libertou, e o Cordeiro que tira o pecado do mundo, foi entregue em meu lugar, então como o Senhor Jesus disse: “Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” – Mateus 6:33. Utilizar o texto de Gênesis 22 como argumento de arrecadar fundos, e iludir os incautos com falsas promessas de prosperidade é um grave erro teológico sem falar na ofensa ao Senhor Jesus Cristo.

No amor de Cristo, e certo que Ele me salvou, me elegeu e cuida de mim,

Pr. Rogério Augusto Geraldo

Bacharel em Teologia, Mestrando em Ciências da Religião e Doutorando em Teologia.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

UM PERIGO OCULTO, UM INIMIGO PERIGOSO!



Não é de hoje que a teologia bíblica tem sido grandemente atacada por diversos segmentos da sociedade. Anteriormente tal fato se dava por grupos radicais e principalmente pelo ateísmo, tentando veementemente colocar a fé contra a razão, polemizando sobre assuntos discutidos a séculos, como a criação, evolução, dinossauros e etc. A Bíblia já nos alertava sobre isso, como escreveu o apóstolo Paulo em sua 2ª Carta à Timóteo capitulo 4 nos versículos 3 e 4 – “Porquanto, chegará o tempo em que não suportarão o santo ensino; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, reunirão mestres para si mesmos, de acordo com suas próprias vontades. Tais pessoas se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos”

Mas atualmente temos nos deparado com um inimigo que vem atacando não de fora dos nossos arraiais cristãos, mas de dentro. Grupos e pseudo pregadores de linhas teológicas duvidosas, carregados de extremismos e posicionamentos perversos a luz da Palavra de Deus, deturpando princípios que já estavam amplamente sacramentados dentre os muros do cristianismo. 

 No passado, a história cristã nos conta a respeito de heresias que de forma sorrateira, tiverem de ser combatidas pelos antigos teólogos e pais da igreja. Alguns deles como: 

1. Marcionismo (2º Século da era cristã)
Essa heresia rejeitou todo o Velho Testamento e ensinou que o Cristianismo era algo que foi completamente distinto do Judaísmo. Os marcionistas não tinham nenhum amor para o Deus do Velho Testamento e eles seguiram a sugestão de seu líder ao rejeitar todos os Evangelhos, menos o Evangelho de Lucas, e até mesmo este Evangelho havia sido redigido para omitir qualquer conexão ao Judaísmo. Os marcionistas acreditavam que o Deus do Velho Testamento era um Deus de Ira e julgamento que não podia ser reconciliado com o Deus de misericórdia descrita no Novo Testamento. Essa heresia foi iniciada por Marcião de Sinope em Roma (110 – 160 d.C.). E combatida por Tertuliano, que escreveu um tratado de cinco livros contra a heresia chamada “Adversus Marcionem”

2. Monarquianismo (2º e 3º Século)
Essa heresia é derivada das palavras gregas “mono” (“um”) e “arché” (“regra”). Esta heresia ensinava que havia somente um Deus e Ele existe como uma pessoa, o Pai. O monarquianismo ensina que ou o Pai é Deus e que o Filho (Jesus) é somente um homem (Monarquianismo Dinâmico), ou que o Pai, o Filho, e o Espírito Santo nunca estão presentes ao mesmo tempo. Ao invés, eles são simplesmente diferentes ‘modos’ do mesmo Deus (Monarquianismo Modal). Essa heresia foi iniciada por Theodotians (190 d.C.) e Paulo de Samosata, Bispo da Antióquia na Síria (260 d.C.) ensinavam o Monarquianismo Dinâmicom e Praxeas (200 d.C.), um sacerdote romano da Ásia Menor, ensinava Monarquianismo Modal. Foi combatida por Tertuliano, que escreveu contra esta heresia em seu folheto “Adversus Praxean” (213 d.C.) 

3. Sabelianismo (3º Século)
Essa heresia, uma forma do Monarquianismo modalístico, ensinou que Deus o Pai, Jesus o Filho e o Espírito Santo são diferentes modos [ou modalidades] de um só Deus (em relacionamento com o homem), ao invés de três pessoas distintas (na realidade objetiva). Não acreditava-se que Jesus Cristo e Deus o Pai eram pessoas distintas, mas sim dois aspectos ou ofícios de uma só pessoa. Essa heresia foi ensinada por Sabellius, um sacerdote romano e teólogo (215 d.C.?). Foi combatida por Tertuliano e Demetrius (Patriarca da Alexandria). 

4. Maniqueísmo (3º Século)
Essa heresia é uma fusão de vários sistemas religiosos do mundo, incluindo o Cristianismo Gnóstico, Budismo e Zoroastrismo. É uma forma de dualismo religioso em que propõe que há dois princípios eternos, o bem e o mal, e estes são iguais em poder. Era parecido com o Gnosticismo em que esta afirmava que o gnosis poderia ser descoberto intelectualmente ou como era revelado por mensageiros como Buda, Jesus e Mani (o criador desta heresia). Jesus não é Deus, ele é somente outra fonte de gnosis. Mani declarou ser um discípulo e apostolo (como vemos muito nos dias atuais, homens se declarando apóstolos) de Jesus e disse que ele era o “Paraclete” (o ‘consolador’ ou ‘ajudador’) que Jesus tinha prometido. O líder desta heresia foi Mani, da Babilônia (210-276 d.C.), que foi corrigido pelo Imperador romano Teodósio I, que declarou que isto era herético e Agostinho de Hippo (que certa vez era um maniqieísta) e escreveu contra isto. 

5. Socinianismo (Século 16 e 17)
Esta heresia rejeitava a natureza triuna de Deus, afirmando que Deus era um e que o Espírito Santo era simplesmente o poder de Deus. Rejeitava a pré-existência de Jesus, a Sua encarnação e deidade (esta heresia ensinava que Jesus era somente um homem que era deificado e, portanto, merecia adoração por ser um deus menor). De acordo com esta heresia, Jesus não nos salvou na cruz, mas [a Sua morte] simplesmente serviu como um exemplo de auto sacrifício para todos nós. Heresia propagada por Laelius Socinus (morreu 1562 d.C.) e Faustus Socinus (morreu 1604 d.C.). Foram combatidos juntamente com outra forma de Psilantropismo (ensinamento que prega que Jesus foi meramente um homem); heresias como o socinianismo foram condenadas no Primeiro Conselho de Nicéia em 325 d.C.. 

6. Adocionismo (2º Século)
Esta heresia nega a pré-existência de Cristo e, portanto, nega a Sua divindade. Esta ensina que Jesus era simplesmente um homem que foi testado por Deus e depois que passou no teste. Ele recebeu poderes sobrenaturais e adotado como filho (isto aconteceu em Seu batismo). Jesus foi então recompensado por tudo o que Ele fez (e por Seu caráter perfeito) com a Sua própria ressurreição e adoção na Trindade. Ensinada por Teodoro da Bizantina e combatida pelo Papa Victor (190-198 d.C.) 

7. Docetismo (2º século)
Esta heresia é cunhado da palavra grega “dokesis”, que significa “parecer”. Esta ensinava que Jesus apenas parecia ter um corpo e não era encarnado. Os docetistas viam a matéria como inerentemente má, e, portanto, não queria acreditar que Deus poderia realmente aparecer em forma corpórea. Ao negar que Jesus realmente não tinha um corpo, eles também negaram que Ele sofreu na cruz e ressuscitou dos mortos. Atribuído aos gnósticos e promovido pelo apócrifo Evangelho de Pedro. Combatida por Ignatius de Antíoca, Irenaeus, e Hippolytus. Esta heresia foi condenada no Conselho de Calcedon em 451 d.C. 

8. Apolinarianismo (4º século)
Esta heresia negava a humanidade verdadeira e completa de Jesus porque esta ensinava que Ele não tinha uma mente humana, mas, em vez disto, tinha uma mente que era completamente divina. A heresia diminuída a natureza humana de Jesus a fim de conciliar a maneira pela qual Jesus podia ser Deus e homem ao mesmo tempo. Ensinada por Appollinaris, o Mais Novo (bispo da Laodicéia na Síria), 360 d.C. O Conselho de Constantinopla em 381 d.C., enfrentou essa heresia. 

9. Arianismo (4º século)
Esta heresia ensinava que Jesus era uma “criatura” que foi “gerada” do Pai. Só Deus o Pai é “não-gerado”. Nesta perspectiva, só o Pai é verdadeiramente Deus. Ele era muito puro e perfeito para aparecer aqui na terra, então Ele criou o Filho como Sua primeira criação. O filho, então, criou o universo. Deus, então, adotou Jesus como filho (porque, afinal de contas, Jesus e Deus não são suposto ter a mesma natureza neste ponto de vista). Jesus é adorado apenas por causa de Sua proeminência como a primeira criação. Ensinada por Ário ou Arius de Alexandria, Egito (250-336 d.C.). Sendo combatido pelo Concilio de Nicéia em 325 d.C.. O Credo de Nicéia foi escrito para responder a esta heresia. 

10. Nestorianismo (5º século)
Esta heresia ensinava que Maria somente deu à luz a natureza humana de Jesus. O fundador desta heresia, Nestório, nem queria que Maria fosse chamada de “Mãe de Deus”, mas ao invés, queria que ela fosse chamada de “Mãe de Cristo”. Em essência, a heresia sustentava que Jesus era, na verdade, duas pessoas distintas, e somente o Jesus humano estava no ventre de Maria. Se isto fosse verdade, então Jesus não era Deus encarnado quando estava no ventre. Ensinada por Nestório de Antioquia (Bispo de Constantinopla em 428 d.C.) e combatida pelo Concilio de Efésios em 431 d.C. 

11. Gnosticismo (1º e 2º século)
Esta antiga e difundida heresia derivada da palavra grega “gnosis” que significa “conhecimento”. Esta heresia parece pré-datar o Cristianismo e muitos não a consideram como uma heresia Cristã, mas ao invés, como um movimento distinto. Mas o gnosticismo eventualmente afirmou que Jesus era um professor especial e fez declarações sobre a fé cristã. O movimento herético era muito diversificado, mas geralmente ensinava que a Salvação era obtida através de um conhecimento especial (geralmente acerca da relação entre um crente e o ser divino chamado Deus). A heresia acredita que a matéria é má; então, qualquer coisa material também é visto como mal. O espírito puro é do mais alto valor, e os Gnósticos acreditavam que poderiam ser livrados de suas más formas matérias através do conhecimento especial revelado a eles por professores Gnósticos. Jesus desempenhou um papel importante no nesta questão porque ele foi o maior de todos os professores, que, como o redentor, foi enviado com conhecimento especial para aqueles que queriam escapar da prisão material. O Gnosticismo nega que Jesus é a encarnação de Deus, porque nada material pode santo ou divino nesta cosmovisão. Essa heresia teve vários líderes em várias regiões, incluindo Valentinus, que criou a sua própria escola de Gnosticismo na Alexandria e Roma, e foi duramente combatida por Irineu, Hipólito, Tertuliano e Orígenes que escreveram contra esta heresia. Muitos acreditam que João, o Apóstolo, também escreveu sobre o Gnosticismo em 1 João. 

12. Pelagianismo (5º século)
Esta heresia ensinava que a natureza humana do homem é basicamente boa, e que o homem não herdou o pecado original de Adão. Esta heresia ensinava que seres humanos, na verdade, somente APRENDEM a serem maus dos maus exemplos de sua própria comunidade. Em essência, esta heresia ensinava que todos nós somos neutros em nossa natureza e temos a capacidade de chegar à fé e alcançar o céu com os nossos próprios poderes e sem a Graça de Deus. Esta cosmovisão negava que nós nos tornamos justos aos olhos de Deus através da obra de Jesus na cruz, mas ao invés, afirmava que a nossa própria habilidade de imitar a vida de Cristo era tudo o que era necessário. Foi ensinada por Pelágio (354 – 440 d.C.) e combatida pelo Concilio de Cartago (412, 416 e 418 d.C.), que condenaram esta heresia, mas muitos outros concílios também a condenaram no decorrer da história. 

13. Encratitismo (2º século)
Esta heresia é nomeada com base na raiz da palavra grega “enkrateia” que significa “continência”. Os encratitas foram ascetas que negavam à si mesmos o álcool, produtos de origem animal e sexo. Tal negação era um requisito para a salvação, pois os encratitas interpretavam a história de Adão e Eva e passagens como 1 Coríntios 7:3-6 de certa forma para apoiar a ideia de que os seres humanos não devem envolver-se em relações sexuais. Eles ensinavam que as pessoas deveriam casar com Deus, e não entre si. O Líder desta heresia foi Tatian ou Tatiano (o líder Cristão Assírio, 120-173 d.C.), e combatida por Hipólito, que escreveu contra este grupo herético e Teodósio pronunciou um édito condenando este grupo em 382 d.C. 

Tendo essas heresias presentes na história da Igreja, vemos que muito do circo herético dos nossos dias não são novidades e sim derivações de antigas heresias que tinham por finalidade destruir a Igreja de Jesus Cristo e exterminar a Palavra de Deus. 

O Senhor Jesus no Evangelho de Mateus 7: 15-23 – “Acautelai-vos quanto aos falsos profetas. Eles se aproximam de vós disfarçados de ovelhas, mas no seu íntimo são como lobos devoradores. Pelos seus frutos os conhecereis. É possível alguém colher uvas de um espinheiro ou figos das ervas daninhas? Assim sendo, toda árvore boa produz bons frutos, mas a árvore ruim dá frutos ruins. A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim produzir bons frutos. Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e atirada ao fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo aquele que diz a mim: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos dirão a mim naquele dia: ‘Senhor, Senhor! Não temos nós profetizado em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios? E, em teu nome, não realizamos muitos milagres?’ Então lhes declararei: Nunca os conheci. Afastai-vos da minha presença, vós que praticais o mal”

A maioria dos seguidores ou simpatizantes destes falsos profetas, parecem que não procuram ver seus frutos, seu testemunho, o que fazem, de onde vieram, qual é a história deles. SEMPRE, em todos os casos, tem uma história recheada de escândalos, abusos, falcatruas, mentiras, dissimulação, incoerências e chego a dizer até problemas mentais e com a justiça. Insta dizer também que tais falsos profetas (muitos deles) são detentores de “poderes sobrenaturais” que em muitos casos na verdade é o famoso poder da “persuasão”

 Lembro-me quando adolescente, que a onda era a “Nova Era”. Tudo era “nova era”, nas marcas de roupas, calçados, perfumes, remédios, cartões de crédito, símbolos comuns e muitas outras coisas. Depois tudo era satanismo, ocultismo, magia e paganismo. Agora a moda são os Iluminatis, senhores do mundo, adoradores de Mamom, são denúncias sobre denúncias de maçonaria dentro da Igreja e as sociedades secretas que estão preparando para a chegado do anticristo. 

Hoje encontramos principalmente no meio Neopentecostal (em especial os que vislumbram seu poder nos meios de comunicação), que abriu as portas para todo tipo de lixo herético e místico, iludindo os incautos. 

Muitas dessas seitas, pois não podem ser consideradas como igrejas verdadeiramente cristãs, iniciaram sua saga de poder através da Teologia Liberal (ou liberalismo teológico), que foi um movimento teológico cuja produção se deu entre o final do século XVIII e o início do século XX. Relativizando a autoridade da Bíblia, o liberalismo teológico estabeleceu uma mescla da doutrina bíblica com a filosofia e as ciências da religião. 

Então essas seitas Neopentecostais, em especial as brasileiras, que surgiram no final da década de 70, desenvolveram um poder de persuasão, fazendo com que muitos se dediquem de forma cega e incondicional, entregando bens materiais, recursos financeiros ilimitados, através de sacrifícios e campanhas, na qual fazem barganha com Deus, em troca de curas, milagres, empregos, e outros tantos pedidos. 

Tais pessoas ou membros dessas seitas, defendem e chegam a tatuar em seus corpos, frases, dizeres e imagens de suas denominações, nomes dos líderes e frases de efeito. 

Para chamar a atenção e promover uma espécie de “efeito de dominação”, conclamam os incautos a fecharem obediência irrestrita através de campanhas no qual após encerrarem certos dias estabelecidos a compra (ou oferta) de objetos chamados de “ungidos” (que cabe salientar em outra postagem sobre o assunto), no qual afirmam ter certo poder sobrenatural, como rosas, vassouras, sabonetes, alianças, saquinhos com cimento, areia ou terra de Israel, e tantos outros objetos. 

Sem falar na recente e fulminante onda de auto intitulação de hierarquias ministeriais, como se a Igreja fosse uma empresa que necessita de certo status para os que se destacam, e aí vemos de tudo, apóstolos, bispos, profetas, patriarcas, etc. Com isso evocam tradições, festas e vestimentas do judaísmo como se fossem inerentes ao cristianismo. Vemos cursos para festas judaicas, atos proféticos, mantos, cursos para aprender shofar (incorporado com poderes de chamar o Espírito Santo ao culto, como se o mesmo fosse algo como no espiritismo, que vem e vai embora). 

Esses costumes que insistentemente são inseridos, como um vírus que penetra em um corpo sadio, se alastra e traz prejuízos e marcas profundas na Igreja de Cristo. Paulo escreveu em 2 Coríntios 11:3 - “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”. Ora, ser simples é ser Cristocêntrico. É estar na verdade. 

Mas como os sentidos são corrompidos, alguns não conseguem ter a revelação da simplicidade. A simplicidade é vencida por um coração duro e também pela mentira. Paulo exorta-nos em 2 Coríntios 4:4 – “O deus, desta presente era perversa, cegou o entendimento dos descrentes, a fim de que não vejam a luz do Evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”, que o diabo cega o entendimento das pessoas e, por isso, elas se tornam obcecadas em alguma mentira ou com alguma mentira. Por isso que o conhecimento da Bíblia é fundamental. Serve como escudo e proteção quando a mentira tenta criar alguma raiz em nós.

Por outro lado, é notório que existe muita ganancia no coração humano, o que leva há uma busca desesperada por bens materiais, gerando demanda, para que os aproveitadores venham oferecer justamente o que as pessoas querem. É pregar aqui que o povo quer ouvir e não o que Deus tem a dizer. A Palavra de Deus nos alerta em  Mateus 6: 19-34 - "Não acumuleis para vós outros tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde ladrões arrombam para roubar. Mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde a traça nem a ferrugem podem destruir, e onde os ladrões não arrombam e roubam. Porque, onde estiver o teu tesouro, aí também estará o teu coração. Os olhos são a lâmpada do corpo. Portanto, se teus olhos forem bons, teu corpo será pleno de luz. Porém, se teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em absoluta escuridão. Por isso, se a luz que está em ti são trevas, quão tremendas são essas trevas! Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou será leal a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mâmon. Portanto, vos afirmo: não andeis preocupados com a vossa própria vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que as roupas? Contemplai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem armazenam em celeiros; contudo, vosso Pai celestial as sustenta. Não tendes vós muito mais valor do que as aves? Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar algum tempo à jornada da sua vida? E por que andais preocupados quanto ao que vestir? Observai como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Eu, contudo, vos asseguro que nem Salomão, em todo o esplendor de sua glória, vestiu-se como um deles. Então, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos preocupeis, dizendo: Que iremos comer? Que iremos beber? Ou ainda: Com que nos vestiremos? Pois são os pagãos que tratam de obter tudo isso; mas vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas essas coisas. Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará suas próprias preocupações. É suficiente o mal que cada dia traz em si mesmo".

O apóstolo Paulo alerta em sua 1ª carta à Timóteo. 1 Timóteo 6:10 - "Porquanto, o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e por causa dessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se atormentaram em meio a muitos sofrimentos". Refletindo sobre isso o alerta do Senhor Jesus no Evangelho de Mateus 24:12 - "E, por causa da multiplicação da maldade, o amor da maioria das pessoas se esfriará".

Quanto mais cumprirmos o IDE de Jesus, o Espírito Santo irá convencer o pecador de seu pecado, levando-o a completa regeneração e mudança de vida, e assim, nunca mais darão ouvidos aos falsos profetas. (Mateus 28:19-20 - "Portanto, ide e fazei com que todos os povos da terra se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a obedecer a tudo quanto vos tenho ordenado. E assim, Eu estarei permanentemente convosco, até o fim dos tempos").

O triste é que muitos estão cegos para enxergar isso e queira Deus que você hoje ao ler esse artigo tenha sabedoria para que em sua mente lhe traga luz sobre o que estás lendo. 

Em Cristo,

Pr. Rogério Augusto Geraldo
Bacharel em Teologia, Mestrando em Ciências da Religião e Doutorando em Teologia.

Bibliografia

NICODEMUS, Augustus, (2014), Apóstolos, verdade bíblica sobre o apostolado, São Paulo, Editora Fiel.

NICODEMUS, Augustus, (2008), O que estão fazendo com a Igreja, São Paulo, Editora Mundo Cristão.

MCALISTER, Walter, (2012), Neopentecostalismo, a História não contata, Rio de Janeiro, Editora Anno Domini.

SAYÃO, Luiz, (2012), O problema do mal no Antigo Testamento, São Paulo, Editora Hagnos.

KLEBER, Ivode, (2009), Heresia vs Espiritualidade, Londrina, Editora Descoberta.

BLEDSOE, David Allen, (2012), Movimento Neopentecostal Brasileiro, São Paulo, Editora Hagnos.

WALLACE, J. Warner, TRADUÇÃO Nathan Cazé "Heresias históricas". Página consultada em  23 de Abril de 2016, <http://www.napec.org/apologetica/heresias-historicas/>.

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Escrito por  Marisa Lobo psicóloga, articulista , Cristã com orgulho. A idéia desse post é servir de base para esclarecer todos aque...