domingo, 30 de setembro de 2018

FÉ CEGA EM KARL MARX E SEU ÓDIO AO CRISTIANISMO

Escrito por Marisa Lobo psicóloga, articulista , Cristã com orgulho.


A idéia desse post é servir de base para esclarecer todos aqueles que acham que as idéias do socialismo e do cristianismo não se opõe, que “os dois querem no fundo a mesma coisa, justiça, o bem dos pobres”. Nada mais falso. Tanto que adiante deixamos vários textos, frases e comentários nos quais os marxistas, socialistas e comunistas (em especial Karl Marx) falam sobre o Cristianismo.
A religião é o ópio do povo, Karl Marx
A religião envenena tudo, Cristopher Hitchens
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"O Estado pode e deve seguir em frente até à abolição da religião, até à aniquilação da religião."
MARX, KARL HEINRICH. Zur Judenfrage (Sobre a Questão Judia)(Agosto – Dezembro de 1843), in : Marx und Engels Werk (Obra de Marx e Engels), Berlim : Dietz, Vol. 1, pp. 357, 367 e s.
"Devemos afastar a religião do governo, das leis, do funcionamento da sociedade."
RICARDO SILVESTRElíder do Portal Ateu
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“A essas massas é necessário que se forneça o material mais variado relativo à propaganda ateísta, familiarizando-as com os fatos dos mais variegados domínios da vida, abordando-as, dessa ou daquela forma, a fim de dinamizar o seu interesse, despertando-as da letargia religiosa, sacundido-as sob os mais variados aspectos, por meio dos mais variados métodos etc. … "
LENIN, VLADIMIR ILITCH ULIANOV. O Znatchenii Voinstvuiuschevo Materializma (Sobre o Significado do Materialismo)(12 de Março de 1922), in: V. I. Lenin. Polnoe Sobranie Sotchinenii (Obras Completas), Moscou : GIPL, 1961, Vol. 45, pp. 23 e s.
"Perante o presente cenário mundial, um ateu calado é um ateu permissivo, que fecha os olhos à realidade e tenta sacudir a água do capote. Um ateu que não se manifesta, que não tenta contribuir para a mudança da maré e para a progressão da humanidade é um cúmplice no crime. É como tentar manter-se de costas para a vala comum da humanidade, na esperança que ela desapareça. E para mudarmos as coisas, não podemos continuar calados." CARLOS MOURA, Portal Ateu
"Para qualquer ateísta, o mundo ideal seria aquele em que a sociedade e o espaço público estariam isentos de simbologia, influências, pressões e actividades religiosas. Para qualquer ateísta, o mundo ideal seria aquele em que uma visão naturalista e humanista do mundo fosse norma, o estado laico e as instituições seculares respeitadas e valorizadas. Contudo, estamos ainda muito longe desse mundo ideal. Sem o contributo de todos, essa distância entre o estado das coisas e o estado ideal das coisas irá manter-se durante muito tempo." HÉLDER SANCHESPortal Ateu
"Entre os países ex-comunistas do leste da Europa, há aqueles onde a religião voltou em força (caso da Polónia) (...) Soubesse agora que o Tribunal Constitucional da Macedónia decidiu anular um artigo da Lei da Educação que permitia o ensino da religião nas escolas públicas. (...) Sem dúvida um sinal positivo" RICARDO ALVES, Diário Ateísta
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“Eu tenho ódio a todos os deuses! "
MARX, KARL HEINRICH, "Engels, marxisme", Paris. E. S. I, 1935.p.250.
"A feli­ci­dade que encon­tram ao des­co­bri­rem deus; tal des­co­berta enche-os de ale­gria, completa-os, enfim, adqui­rem um pro­pó­sito para a vida. Não con­sigo dei­xar de sen­tir alguma angús­tia sem­pre que tento alcan­çar o sig­ni­fi­cado de tais afir­ma­ções. Não con­sigo dei­xar de sen­tir alguma revolta quando insi­nuam que sem a tal des­co­berta de deus a vida de qual­quer um é des­pro­vida de propósito. Encon­trar um pro­pó­sito para a vida numa fan­ta­sia mile­nar, isso sim, é doen­tio e, não fos­sem os con­ven­ci­o­na­lis­mos cul­tu­rais, digno de mere­cer um exame psi­quiá­trico urgente." HÉLDER SANCHES, Portal Ateu
"Deixemos que os beatos se empanturrem em hóstias, se demolhem em água benta e se defumem em incenso. Não lhes causam azia as hóstias nem a água benta lhes desarranja os intestinos. Só o incenso é curto para cobrir os odores que o banho diário eliminaria." Carlos Esperança, Diário Ateísta
"A crueldade é apanágio dos crentes."
"Não há nada melhor do que a religião para transformar um homem num monte de merda."
"A religião é sinal de barbárie e de bestialidade." (...) "A religião representa parte das nossas reminiscências animais"(...)
CARLOS ESPERANÇA, GRAVE RODRIGUES e JOÃO VASCO GAMA, Diário Ateísta
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“A luta contra a religião implica a luta contra o mundo do qual a religião é o aroma espiritual”.
MARX, KARL HEINRICH, “Der Kampf gegen die Religion ist also mittelbar der Kampf gegen jene Welt, deren geistigen Aroma die Religion est”. cf. G. M. M. Cottier, op. cit. p.162.
"O maior problema com que se confronta a civilização é a vasta acomodação cultural e intelectual à fé religiosa" SAM HARRIS; líder do movimento neo-ateísta em "O fim da Fé".
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“Mais o homem coloca realidade em Deus e tanto menos resta de si mesmo”.
MARX, KARL HEINRICH, “Je mehr der Mensch Gott setzt, je weniger behalt er in sich”. cf. G. M. M. Cottier, ibidem.p.159.
"Deixem-se de ilusões, caramba! Vivam esta vida o melhor que puderem e não sejam reféns de promessas confortáveis para os nossos antepassados de há quatro ou cinco mil anos. Finalmente, sejam felizes sendo vocês próprios" HÉLDER SANCHES, Portal Ateu
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Para os ignorantes e mentirosos que dizem que o comunismo nada tem a ver com ateísmo, a palavra aos ideólogos comunistas:
“O marxismo é o materialismo. Por este título ele é tão implacavelmente hostil à religião, quanto o materialismo dos enciclopedistas do século XVIII ou o materialismo de Feuerbach”. 
LENIN, VLADIMIR ILITCH ULIANOV, Marx, Engels, marxisme, op. cit.,p.250.
Devemos combater a religião. Isto é o a-b-c de todo o materialismo e, portanto, do marxismo”.
LENIN, VLADIMIR ILITCH ULIANOV, Sur le rapport du parti ouvrier à la religion, Pss.vol.17.p.418.
A nossa propaganda compreende necessariamente a difusão do ateísmo”.
LENIN, VLADIMIR ILITCH ULIANOV, De la religion.p.8.
“A religião é uma espécie de mau vodka espiritual no qual os escravos do Capital afogam seu ser humano e suas reivindicações para com uma existência ainda pouco digna do homem”.
LENIN, VLADIMIR ILITCH ULIANOV, Lénine, Sacialisme et Religion, cf. G. M. M. Cottier, op. cit. 225.
O comunismo começa onde começa o ateísmo
MARX, Karl. Terceiro Manuscrito econômico e filosófico, XXXIX , V
“A lei, a moral, a religião são preconceitos burgueses, atrás dos quais se ocultam outros tantos interesses burgueses.” 
MARX, Karl. Manifesto comunista, p. 36
“O comunismo, porém, abole as verdades eternas, abole a religião e a moral”
MARX, Karl. Manifesto comunista. p. 44
“O mundo material perceptível pelos sentidos, ao qual nós pertencemos, é a única realidade”
ENGELS, Friedrich. Estudos filosóficos, p. 27
Max escreve em um poema: "Desejo vingar-me d'Aquele que governa lá em cima.”.
"Assim um deus tirou de mim tudo na maldição e suplício do destino. Todos os seus mundos foram-se, sem retorno! Nada me restou a não ser a vingança! "Meu desejo é me construir um trono Seu topo seria frio e gigantesco Sua fortaleza seria o medo sobre-humano E a negra dor seria seu general "Quem olhar para ele com olhar são Voltará, mortalmente pálido e silencioso, Arrebatado por cega e fria morte. Possa a sua felicidade preparar-lhe o seu túmulo." (Karl Marx, Obras Reunidas, Vol. I, N. York, International Publishers, 1974)
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Comentário
Marxismo e Neo-Ateísmo concordam:
1- É um dever banir a influência da religião.
2- É um dever substituir a religião pelo ateísmo, como norma social.
3- No ódio à religião
4- Que a religião é o maior obstáculo ao progresso mundial.
5- Que o ateísmo é o caminho para a felicidade.
Tanto neo-ateísta como marxista acreditam na possibilidade de criar um mundo novo, globalmente secularizado, como caminho para a salvação.
Só pelo exposto acima, não poderíamos culpar por associação os neo-ateus citados, relativamente aos crimes marxistas. No entanto, é inegável que os actuais movimentos do ateísmo por um mundo melhor já estão a descambar para a violência, coisa que não incomoda nada ateus como os do Portal Ateu ou Diário Ateísta. Isto não é de estranhar, pois se aos olhos desta gente a religião é das piores coisas à face da terra, combatê-la pela violência terá sempre de ser visto como legítima defesa.
O ideal do neo-ateu é o mesmo do comunista. O neo-ateu pode alegar ser incapaz de matar em nome da sua utopia, mas não pode dizer que ela é infalivelmente pacífica e incapaz de gerar violência. Isso é negar a história negra do ateísmo de estado, em nome de um mundo melhor. Ou seja, mentir com todos os dentes.
Acabe-se de vez com a palhaçada neo-ateísta de que ninguém mata ou se faz explodir em nome do ateísmo. O marxismo-leninismo, pelo qual se matou mais do que em todas as guerras e tribunais religiosos juntos, é uma ideologia materialista, ateia e antirreligioso. Quer nos seus fundamentos filosóficos, quer nos fins a que se propõe. Aqui fica uma resumida lista de algumas organizações terroristas marxistas-leninistas:
Tigres de Libertação do Tamil Eelam, ( Sri Lanka). *Pioneiros no bombismo-suicida.
Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK)
Partido Comunista da Índia
Partido Comunista das Filipinas
Euskadi Ta Askatasuna ( ETA),
Grupos de Resistencia Antifascista Primero de Octubre, GRAPO, Espanha
Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC)
Senderos Luminoso, Perú
Brigadas Vermelhas, Itália
Exército Revolucionário de Libertação Popular, Turquia
Frente Popular para a Libertação da Palestina
*Forças Populares 25 de Abril (FP-25), organização terrorista portuguesa já desmantelada. Na década de ´80, em apenas 8 anos, conseguiu matar 17 pessoas e executar mais de 66 ataques bombistas.
A UTOPIA MATERIALISTA DO MUNDO MELHOR, MATA!

Vítimas do Ateísmo por um Mundo Melhor: Mais de 100 milhões. Por enquanto...
stalin mao
"Mao, então nós não matámos em nome de uma ideologia materialista, ateia e antirreligiosa?"
"Nem me digas nada. Esse Richard Dawkins é pobre e mal agradecido."
Existe um drama pouco conhecido, que ele compôs também durante seus anos de estudante. Chama-se "Oulanem".
Caracteristicamente, "Oulanem" é uma inversão de um nome santo: é um anagrama de Emanuel, nome bíblico para Jesus, que em hebraico significa "Deus conosco". Tais inversões de nomes são consideradas eficazes na magia negra. “Somente poderemos compreender o drama Oulanem, se ouvirmos primeiro a estranha confissão feita por Marx em um poema intitulado “O Violinista”, mais tarde declamado tanto por ele como pelos seus seguidores:”.
Os vapores infernais elevam-se e enchem o cérebro, Até que eu enlouqueça e meu coração seja totalmente mudado. Vê esta espada? O príncipe das trevas Vendeu-a para mim." Estas linhas ganham significado quando se sabe que nos rituais de iniciação superior dos cultos satânicos é  vendido ao candidato uma espada encantada que assegura o sucesso. Ele paga por ela assinando, com o sangue tirado dos pulsos, um pacto segundo o qual sua alma pertencerá a Satanás após a morte. E agora uma citação do drama Oulanem:Era Karl Marx um satanista? Richard Wurmbrand
Werner Blumeberg, em seu livro Retrato de Marx, cita uma carta escrita pelo pai de Marx a seu filho, em 2 de março de 1837: "O seu progresso, a preciosa segurança de ver seu nome tornar-se um dia muito famoso e o seu bem-estar material não são os únicos desejos do meu coração. Estas foram ilusões que alimentei por longo tempo, mas posso assegurar-lhe que a sua realização não me teria tornado feliz. Somente se o seu coração permanecer puro e humano, e se nenhum demônio for capaz de afastar seu coração dos melhores sentimentos, somente então eu serei feliz."
Em seu poema "A Donzela Pálida", ele escreve:
"Assim, eu perdi o direito ao céu, Sei disso perfeitamente. Minha alma, outrora fiel a Deus, Está destinada ao inferno." Não é necessário qualquer comentário. Marx começara com ambições artísticas.
Seus poemas e dramas são importantes para revelar o estado de seu coração, de seu espírito mas, não tendo valor literário, não receberam qualquer reconhecimento (sic). Marx abandonou a poesia por um ideal revolucionário em nome de Satanás, contra uma sociedade que não apreciou seus poemas, uma tradição judaica que o rejeitou. Começou então nessa fase uma rebelião total contra Deus. Ele disse "Eu nutro ódio contra todos os deuses." 
Sua filha Eleanor escreveu um livro chamado "O Mouro e o General, Recordações de Marx e Engels" (Dietz Publishing House, Berlim,1964).
Neste livro ela conta as estórias horripilantes que ele contava amedrontando suas duas irmãs pequenas sempre com conteúdo satânico, estórias de pacto com o demônio.
O biógrafo de Marx escreve: "Pode haver muito poucas dúvidas quanto ao fato de que aquelas estórias intermináveis eram autobiográficas... Ele tinha o ponto de vista do diabo quanto ao mundo e a maldade do diabo. Às vezes, ele parecia reconhecer que estava executando obras do mal."
Marx  segundo o autor do livro “Era Karl Max Um Satanista?" odiava todos os deuses; odiava qualquer conceito de Deus. Desejava ser o homem que iria expulsar Deus. O socialismo foi a isca utilizada para induzir proletários e intelectuais a aceitarem esse ideal demoníaco.
Quando os soviéticos, em seus primeiros anos, adotaram o slogan "Vamos expulsar os capitalistas da terra e Deus do céu", estavam simplesmente cumprindo o legado de Karl Marx.
Karl Marx não era ateu e sim satanísta
Afirma o autor  do livro Era Karl Marx Um Satanísta?  Essencial afirmar enfaticamente que Marx e seus colegas, enquanto antiDeus, não eram ateus, como os marxistas atuais descrevem a si próprios. Isto é, enquanto denunciavam e ultrajavam abertamente a Deus, odiavam um Deus em quem acreditavam. Sua existência não é posta em dúvida; Sua supremacia, sim.
Quando a revolução comunista irrompeu em Paris em 1871, o Camarada Flourence declarou: "Nosso inimigo é Deus. O ódio a Deus é o princípio da sabedoria " ("Filosofia do Comunismo", Charles Boyer, Fordham Umversity Press, N. York, 1952) Marx elogiava muito os camaradas que proclamavam abertamente este propósito
"Com desdém lançarei meu desafio Bem na face do mundo, E verei o colapso desse pigmeu gigante Cuja queda não extinguirá meu ardor. Então vagarei semelhante a um deus, vitorioso, Pelas ruínas do mundo, E, dando às minhas palavras uma força dinâmica, Sentir-me-ei igual ao Criador." (Marx antes do Marxismo, tradução de D. McLellan, MacMillan)
Marx adotou o satanismo após uma luta interior. Os poemas foram terminados em um período de grave enfermidade, o resultado dessa tempestade em seu coração. Nessa época ele escreve sobre "seu desgosto em ter de fazer um ídolo de uma teoria que detesta. Ele está doente". (ídem)
Maldição familiar de Karl Marx
O motivo dominante da conversão de Marx ao comunismo aparece claramente em uma carta de seu amigo George Jung para Ruge. Não é a emancipação do proletariado, nem o estabelecimento de uma melhor ordem social. Jung escreve: "Se Marx, Bruno Bauer e Feuerbach se unissem para fundar uma revisão político-teológica, Deus faria bem em cercar-se de todos os Seus anjos e abandonar-se à autocomiseração, pois estes três certamente iriam expulsá-lo do céu..." (Citação de MacLellan, ver acima)  Todos os satanistas ativos destruíram vidas. O mesmo sucedeu com Marx.Arnold Kunzli, em seu livro
Família de Karl Marx
K. Marx - "Um Psicograma"  (Europa-Verlag, Z.urich, 1966), conta-nos o tipo de vida de Marx que levou ao suicídio duas filhas e um genro. Três crianças morreram de subnutrição. Sua filha Laura, casada com o socialista Laforgue também sepultou três de seus filhos. Em seguida, ela e o marido suicidaram-se. Outra filha, Eleanor, decidiu fazer o mesmo, junto com o marido. Ela morreu. Ele voltou atrás no último minuto. As famílias dos satanistas estão sob maldição. mais tarde teve um filho com a empregada e colocou o nome de Engels, que igualmente era cristão no começo de sua vida, e deixou de ser quando se envolveu com comunismo, sua desconversão ao cristianismo foi dolorosa.”
O homem que convenceu Engels (seu melhor amigo que o introduziu no comunismo) ) a tornar-se comunista foi o mesmo Moses Hess que antes convencera Marx, Hess escreveu, após e

ncontrar-se com Engels em Cologne: "Ele separou-se de mim como um comunista super zeloso. É assim que eu produzo devastação." (Moses Hess, Obras Selecionadas, Publishing House Joseph Melzer, Cologne, 1962) "Eu produzo devastação " Era este o propósito supremo da vida de Hess? É também o de Lúcifer.
Engels estava plenamente consciente do perigo satanista.
Em seu livro "Schelling, o Filósofo em Cristo", Engels escreveu:
karl Marx e seu amigo pessoal Engels 
"Desde a terrível Revolução Francesa, um espírito inteiramente novo e demoníaco entrou em grande parte da humanidade, e o ateísmo levanta sua audaciosa cabeça de um modo tão desavergonhado e insidioso que poder-se-ia pensar que as profecias das Escrituras estão agora cumpridas. Vejamos primeiramente o que as Escrituras dizem quanto ao ateísmo dos últimos tempos. O Senhor Jesus diz em Mat. 24, 1 (aparecimento do iníquo) é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo o engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira; a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.' " E assim por diante. Engels cita escritura após escritura, tal como o mais convicto dos teólogos teria feito. Ele continua: "Não temos mais indiferença ou frieza em relação ao Senhor. Não, é uma inimizade aberta, declarada, e no lugar de todas as seitas e partidos temos agora apenas dois: cristãos e anti-cristãos... Vemos os falsos profetas entre nós... Eles circulam pela Alemanha, e querem introduzir-se em toda parte; divulgam seus ensinos satânicos nas praças e carregam a bandeira do diabo de uma cidade para outra, seduzindo a pobre juventude, a fim de lançá-la no mais profundo abismo de inferno e morte." Ele termina o seu livro com as palavras do Apocalipse: 13: ' Levantar-se-ão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará em quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo para testemunho a todas as nações. Então virá o fim' E no versículo 24:' Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.' E São Paulo diz, em II Tess. 2:3: 'Será revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou objeto de culto..'. (o "Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. Amém." (Marx-Engels, 1ª edição Crítico - histórica completa, ver Citação anterior)
O homem que escreveu tais poemas e advertências contra o satanismo, o homem que orou com lágrimas para guardar-se desse perigo, o homem que reconheceu que Marx era possuído de mil demônios, torna-se o maior colaborador de Marx na luta demoníaca "para abolir toda religião e todos os costumes". ("O Manifesto Comunista", de Marx e Engels). A teologia liberal(BAUER)  fez isso. Ela compartilha com Marx e Engels a culpa pelos milhares de inocentes mortos pelo comunismo.
O Comunista Marx Não era Ateu era Satanista ele fazia preleções sobre assuntos como ”Perversidade de Deus” (exatamente como agem os adeptos de Satã; ao contrário dos ateístas, eles não negam a existência de Deus, a não ser para enganar a outros; eles sabem de Sua existência, porém descrevem-no como perverso.
Outra ligação importante para confirmar a ligação de Karl marx. com o satanismo é a relação do marxismo e a teosofia que não é acidental. A teosofia divulgou no Ocidente doutrina indiana da não existência de uma alma individual. O que a teosofia realiza através da persuasão o marxismo realiza através do poder do chicote. Despersonaliza os homens, transformando-os em robôs submissos ao Estado.
               No Manifesto Comunista,
Marx expressou seu desejo de abolir todas as religiões, o que se supõe incluiria também a eliminação do culto satanista. Contudo, sua esposa refere-se a ele como sumo sacerdote e bispo. De qual religião? A única religião europeia que tem sumos sacerdotes é a satanista. Que cartas pastorais teria escrito ele, um homem tido por ateísta? Onde estão essas cartas? Há uma parte da vida de Marx que não foi pesquisada. Alguns biógrafos de Marx poderiam ter certa intuição quanto ao relacionamento entre a adoração ao diabo e o assunto tratado em seus livros. Não possuindo, porém, o necessário discernimento espiritual, não podiam entender os fatos que tinham ante os olhos. Contudo, o testemunho deles é interessante. O marxista Franz Mehring escreveu em seu livro "Karl Marx" (G. Allen & Unwin Ltd., Londres, 1936): "Embora o pai de Karl Marx tenha falecido alguns dias após o vigésimo aniversário de seu filho, ele parece ter observado, com secreta apreensão, o demônio em seu filho predileto... Fleury. Marx não imaginou, e nem poderia ter imaginado, que o rico cabedal de cultura burguesa que ele transmitira a seu filho Karl, como uma valiosa herança para a vida, contribuiria apenas para libertar o demônio que ele temia".
Morte do pai do Comunismo
Marx morreu em desespero, como todos os satanistas. Em 25 de maio de 1883 ele escreveu a Engels: "Como a vida é insípida e vazia, mas como é desejável!"
O segredo do Comunismo
Existe um segredo por detrás do marxismo que apenas alguns poucos marxistas sabem. Lenine escreveu: "Após meio século, nem sequer um dos marxistas compreendeu Marx." (Citado em Hegel, por W. Kaufmann, Doubleday, 1965) ( pg18)
Existe um segredo também por detrás da vida de Lenine. Ele escreve o seguinte a respeito do Estado Soviético:
"O Estado não funciona como desejamos. Como funciona? O carro não obedece. Um homem está ao volante e parece dirigi-lo, porém o carro não corre na direção desejada. Ele avança conforme o desejo de uma outra força."(Lenine, Obras em Francês, volume XXXIII, p.284) O que é essa outra força misteriosa que anula até mesmo os planos dos líderes bolchevistas? Teriam eles negociado com uma força que esperavam dominar, mas que provou ser mais poderosa, além de suas próprias previsões, levando-os ao desespero?(pg19)
Comunismo uma hipocrisia Maxista
Em uma carta de 1921 (vol. XXXVI, p.572), Lenine escreve: "Todos nós merecemos ser enforcados numa corda suja. E eu não perdi as esperanças de que isso se realize, desde que somos incapazes de condenar esta suja burocracia. Se isso acontecer, será bem feito."
Esta foi a última esperança de Lenine, após toda uma vida de lutas pela causa comunista: ser merecidamente enforcado em uma corda suja. Essa esperança não foi realizada em sua vida, mas quase todos os que trabalharam com ele foram finalmente executados por Stálin, após terem confessado publicamente haver servido outros poderes que não o proletariado que simularam socorrer.
Neste momento estou em choque com a  confissão a de Lenine: "Espero que sejamos enforcados em cordas sujas!"?
Que contraste com a declaração de outro lutador, o apóstolo Paulo,(Cristão) que quase no fim de sua vida:  escreveu "Combati o bom combate, completei a carreira... Já agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia." (Il Tim. 4:7, 8)
A verdade é mostrada por fatos e expus uma parte pequena da história de vida de Karl Marx, mas o que move o pensamento humano, não são as respostas e sim as perguntas que farei agora.
1. Por que "os demônios"? Por que não "o proletariado" ou "o povo"? Por que esta evocação das forças satânicas?
2. O que isso tem a ver com as legítimas exigências da classe trabalhadora por melhores salários? Posso entender que os comunistas prendam padres e pastores como contra revolucionários.
3. Mas por que os padres foram forçados a dizer a missa sobre excrementos e urina, na prisão rumena de Piteshti?
4. Por que cristãos foram torturados para tomarem a comunhão com esses mesmos elementos? Por que a obscena zombaria da religião? (1. Cirja Retorno do Inferno e D. Bacu Piteshti)
5. Por que o sacerdote da Igreja Ortodoxa Rumena Roman Braga, prisioneiro dos  comunistas na época (seu endereço atual é o "Bispado Ortodoxo Rumeno", Jacksonville, Michigan, USA), teve seus dentes arrancados um a um com uma barra de ferro, para fazê-lo blasfemar?
Os comunistas explicaram a ele e a outros: "Se nós os matarmos, vocês, cristãos, irão para o céu. Porém não desejamos que sejam coroados mártires. Vocês devem primeiro amaldiçoar a Deus e então ir para o inferno."
Os marxistas são tidos por ateus que não creem nem no céu nem no inferno.
Nestas circunstâncias extremas, o marxismo tirou sua máscara ateísta, revelando sua verdadeira face, que é o SATANÍSMO A perseguição comunista à religião pode ter uma explicação humana. A fúria dessa perseguição sem limites é SATÂNICA(pg24)
"A luta contra Deus para arrebatar seus crentes" é a única explicação lógica da luta comunista contra o batismo. Na Albânia, o sacerdote Stephen Kurti foi condenado à morte por haver batizado uma criança. Batismos devem ser feitos em segredo na China Vermelha ou na Coréia do Norte. (Pg25)
Os Kolhozniks (trabalhadores das fazendas coletivas) não têm carteiras de identidade e portanto só podem batizar seus filhos secretamente (Igor Shafarevitch, "A Legislação sobre Religião na URSS", Seuil, França, 1973).
Batismo expressão do Cristianismo combatida pelos satanistas
A luta comunista contra o batismo admite a crença no seu valor para a alma. Nações cujos fundamentos estão ligados a determinadas religiões, como Israel, Paquistão ou Nepal, opõem-se ao batismo, o sinal exterior da aceitação do cristianismo.
Mas para os ateus, como os comunistas declaram ser, o batismo nada significa. Não beneficia e não prejudica o batizado. Porque então a luta comunista contra o batismo? Porque os comunistas "lutam contra Deus para arrebatar os seus crentes". A sua ideologia não é realmente inspirada pelo ateísmo. Qualquer um que deseje saber mais sobre o relacionamento entre o marxismo e o oculto deveria ler Descobertas Psíquicas atrás da Cortina de Ferro, de Sheila Ostrander e Lynn Schrõder (Englewood Cliffs, N. Jersey, Prentice-Hall, 1970).(pg 25)
Qual foi a contribuição específica de Marx ao plano de Satanás para a humanidade? Foi muito 'grande'. A Bíblia ensina que Deus criou o homem à sua própria imagem (Gên. 8:24).
O jornal soviético Sovietskaia Molodioj, de 14.2.76, acrescenta nova e irrefutável prova das ligações entre o marxismo e o satanismo. O jornal russo descreve como os comunistas militantes, sob o regime czarista, tumultuavam as igrejas e zombavam de Deus. Para este fim, os comunistas usavam uma versão blasfema do "Pai Nosso": "Pai nosso, que estás em Petersburgo (o nome antigo de Leningrado); Amaldiçoado seja o teu nome, Possa o teu reino despedaçar-se, Possa a tua vontade não ser feita, Sim, nem mesmo no inferno. Dá-nos o pão que nos roubaste, E paga nossas dívidas, assim como pagamos as tuas até agora, Não nos deixes cair em tentação Mas livra-nos do mal - a polícia de Plehve (o Primeiro Ministro czarista) E põe um fim neste maldito governo. mas, como tu és fraco e pobre de espírito, poder e autoridade, Fora contigo por toda a eternidade. Amém." O objetivo principal do comunismo em conquistar novos países não é estabelecer novo sistema social ou econômico, e sim zombar de Deus e louvar a Satanás.
"Os vapores infernais elevam-se e enchem o cérebro, Até que eu enlouqueça e meu coração seja totalmente mudado Vê esta espada? O príncipe das trevas, Vendeu-a para mim." (Marx)
Conclusão
Minha intenção em fazer este estudo é trazer a sociedade Cristã, a verdadeira intenção de Karl Max (autor do manifesto comunista) um homem que foi e é adorado por muitos, mas que, travou uma guerra pessoal contra Deus. Quero fazer um alerta de que realmente o inicio deste movimento comunista que prometeram direitos e igualdade, liberdade tão sonhada pela sociedade, era na verdade um movimento anticristão. Liderado por um satanista que usou  cidadãos   bem intencionados muitas vezes sofridos, como bode expiatório,  massa de manobra, para travar uma luta espiritual e carnal, um Deus, que ele acreditava sabia que existia. Definitivamente me perdoe os adoradores de KARL MAX, mas ele não era Ateu. Ele não só acreditava em Deus, como achava poder derrota-lo e somente atraiu para si e para sua família desgraça.
O povo sem saber, enganado pelas pseudo boas intenções manifesta em grandes  e elaborados discursos  na verdade ajudou a promover  as piores guerras e perseguições, que é o objetivo do seu opositor satanás.
Hoje o comunismo aboliu muitas ações que eram aceitas na época Karl Max, Porém faço um alerta de que a base deste comunismo é o satanismo e devemos prestar atenção a esses movimentos que em nome da liberdade da falsa igualdade estão mesmo é promovendo atos diabólicos para destruir as famílias, a maior instituição criada por Deus.
Quando votamos, em um candidato estamos favorecendo na verdade o partido, e podemos abrir portas dos fundos para militantes pró-aborto, drogas, anti família e ante Deus. Por isso devemos buscar conhecer, como funciona nossa política e apostar em partidos e candidatos que se comprometam com nossas causas.
Marisa Lobo psicóloga, articulista , Cristã com orgulho.
Para saber  mais sobre  a ligação de Karl Marx com o satanismo adquira o livro.

“Era Karl Marx um satanista de Richard Wurmbrand (pastor protestante de Glendale, Califórnia - EUA) Edição Revista e Aumentada, traduzida com licença do autor, pela Missão Editora Evangélica "A Voz dos Mártires"

domingo, 5 de agosto de 2018

É SEMPRE FALTA DE AMOR CRITICAR E JULGAR???

Por Augustus Nicodemus Lopes 

Tornou-se comum evangélicos acusarem de falta de amor outros evangélicos que tomam posicionamentos firmes em questões éticas, doutrinárias e práticas. A discussão, o confronto e a exposição das posições de outros são consideradas como falta de amor. Essa acusação reflete o sentimento pluralista e relativista que permeia a mentalidade evangélica de hoje e que considera todo confronto teológico como ofensivo.




Pergunto-me se a Reforma Protestante teria acontecido se Lutero e os demais companheiros pensassem dessa forma. Não posso aceitar que seja falta de amor confrontar irmãos que entendemos não estarem andando na verdade, assim como Paulo confrontou Pedro, quando este deixou de andar de acordo com a verdade do Evangelho (Gálatas 2:11). Muitos vão dizer que essa atitude é arrogante e que ninguém é dono da verdade. Outros, contudo, entenderão que faz parte do chamamento bíblico examinar todas as coisas, reter o que é bom e rejeitar o que for falso, errado e injusto. 

 Considerar como falta de amor o discordar dos erros de alguém é desconhecer a natureza do amor bíblico. Amor e verdade andam juntos. Oséias reclamou que não havia nem amor nem verdade nos habitantes da terra em sua época (Os 4.1). Paulo pediu que os efésios seguissem a verdade em amor (Ef 4.15) e aos tessalonicenses denunciou os que não recebiam o amor da verdade para serem salvos (2Ts 2.10). Pedro afirma que a obediência à verdade purifica a alma e leva ao amor não fingido (1Pe 1.22). João deseja que a verdade e o amor do Pai estejam com seus leitores (2Jo 3). 

Querer que a verdade predomine e lutar por isso não pode ser confundido com falta de amor para com os que ensinam o erro. Apelar para o amor sempre encontra eco no coração dos evangélicos, mas falar de amor não é garantia de espiritualidade e de verdade. Tem quem se gabe de amar e que não leva uma vida reta diante de Deus. O profeta Ezequiel enfrentou um grupo desses. “... com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro” (Ezequiel 33.31). O que ocorre é que às vezes a ênfase ao amor é simplesmente uma capa para acobertar uma conduta imoral ou irregular diante de Deus. 

Paulo criticou isso nos crentes de Corinto, que se gabavam de ser uma igreja espiritual, amorosa, ao mesmo tempo em que toleravam imoralidades em seu meio (tratava-se de um jovem “incluído” que dormia com sua madrasta - 1Co 5.1). O discurso das igrejas que hoje toleram todo tipo de conduta irregular em seus membros é exatamente esse, de que são igrejas amorosas, que não condenam nem excluem ninguém. Ninguém na Bíblia falou mais de amor do que o apóstolo João, conhecido por esse motivo como o “apóstolo do amor”. Ele disse que amava os crentes “na verdade” (2João 1; 3João 1), isto é, porque eles andavam na verdade. “Verdade” nas cartas de João tem um componente teológico e doutrinário. 

É o Evangelho em sua plenitude. Todavia, eis o que o apóstolo do amor proferiu contra mestres e líderes evangélicos que haviam se desviado do caminho da verdade: 

- “todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” (1Jo 4.3). 

- “... muitos enganadores têm saído pelo mundo fora... Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus... Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (2Jo 7-11). 

Poderíamos acusar João de falta de amor pela firmeza com que ele resiste ao erro teológico? O amor bíblico disciplina, corrige, repreende, diz a verdade. E quando se vê diante do erro seguido de arrependimento e da contrição, perdoa, esquece, tolera, suporta. O Senhor Jesus, ao perdoar a mulher adúltera, acrescentou “vai e não peques mais”Portanto, o amor cobrado pelos que se ofendem com a defesa da fé, a exposição do erro e o confronto da inverdade não é o amor bíblico. 

Falta de amor para com as pessoas seria deixar que elas continuassem a ser enganadas sem ao menos tentar mostrar o outro lado da questão.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

500 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE

 
Hoje 31 de Outubro de 2017, celebra-se os 500 anos da Reforma Protestante de 1517, promovida pelo monge agostiniano Matinho Lutero ou Martin Luther. Em sua época, Lutero é enviado por seu superior Johann von Stauptuioz, para se especializar em teologia, onde ele vai para Universidade de Wittenberg, onde torna-se Doutor em Teologia em 1512.
Nessa época, a Igreja Católica vendia cartas de indulgências, que eram documentos que, ao serem comprados, “apagavam” todos os pecados da pessoa viva (ou morta, caso fosse comprado para livrar uma pessoa morta dos pecados). Outro ponto muito criticado por Lutero foi sobre a autoridade do papa como chefe da religião cristã.
Após a publicação de suas teses e sua excomunhão, em 1521, o édito de Worms baniu Lutero do Sacro Império. No entanto, esse édito foi apenas parcialmente respeitado, pois Lutero foi abrigado pelo príncipe da Saxônia, Frederico, e dentro dessa cidade, a Reforma “aconteceu”: Clérigos se casaram, a missa foi celebrada em alemão, foram introduzidas modificações no culto; as prédicas protestantes iriam, então, se multiplicar. (LIENHARD, 2005)
Contudo, esse movimento reformista não foi “inédito” na história europeia. Antes de Martinho Lutero publicar suas teses e iniciar a Reforma Protestante, dois intelectuais, dos séculos XIV e XV ganharam destaque por serem “percussores” da Reforma de Lutero, servindo até mesmo de inspiração para o mesmo (BRAICK E MOTA. 2007). Esses intelectuais eram John Wycliffe, professor em Oxford no século XIV e Jan Huss, padre na região da Boêmia, no século XV.
John Wycliffe (1353-1384), professor de teologia em Oxford, defendia a ideia de que a validade dos sacramentos não dependia daqueles que os administravam, assim, só considerava válidos os componentes da religião cristão citados na bíblia, além disso, desacreditava a utilização de imagens, a prática de peregrinações e as indulgências pelos mortos. Sua principal influência, em longo prazo, seria a tradução da bíblia para o inglês. Suas ideias seriam difundidas após sua morte, sobretudo em Oxford, e se encontrariam, em parte, na Reforma protestante (LE GOFF, 2007)
Jan Huss (1370-1415) pregava uma reforma moral na igreja e uma obediência estrita à palavra de Deus, tendo recebido influências diretas da doutrina pregada por Wycliffe. No entanto, por ter entrado em conflito com a hierarquia eclesiástica, foi excomungado pela igreja, e mais tarde foi perseguido por heresia, e acabou sendo preso e queimado na fogueira, ao passo de que as obras de Wycliffe seriam queimadas em público.
Sua morte causou uma revolta na população local, que retomou suas ideias e lutou contra o imperador, rei da Boêmia. Esses revoltosos ficaram conhecidos como hussitas, e eles conseguiram “separar” os tchecos da igreja romana, além de representar a primeira expressão do nacionalismo boêmio. Esse conflito, que levou o terror por onde passava e mais tarde foi massacrado pelas tropas do império, foi o primeiro grande movimento revolucionário europeu e deixou a Europa estupefata (LE GOFF, 2007)
Segundo Braick e Mota (2007), o próprio Lutero admitira que “Huss era o grande precursor da reforma”, mostrando a grande importância desses dois personagens que no passado também praticaram suas “heresias”, que só viriam a vingar no século XVI.
Apesar de o movimento ter começado no século XVI, sendo simbolizado pelo gesto de Martinho Lutero pregando suas 95 teses na porta do Castelo de Wittenberg, não pode ser compreendido somente pelo que aconteceu nesse ano (MARQUES, BEIRUTTI E FARIA, 2010).
O pensamento da sociedade da época começava a passar por mudanças, influenciadas pelas práticas Renascentistas, como a ênfase ao uso da razão, ou seja, buscando explicações mais racionalistas as questões que os cercavam, baseando-se na filosofia humanista que surgia. Havia também o desejo de liberdade, que relacionado com a vida urbana, pode fazer uma circulação de ideias muito maior do que acontecia até então. (MUZARDO E SILVA, 2013).
Com todo esse processo reformista, com o surgimento das novas religiões protestantes (Como Luteranos, Calvinistas, Batistas e Anglicanos, entre outros), a Igreja Católica perdera muito de sua influência, “territórios” e, não menos importante, fiéis, que agora se convertiam para as novas religiões. Sendo assim, era necessária fazer sua própria reforma, chamada de “Contrarreforma” ou “Reforma Católica”. Essa reforma, que já constava nos projetos de diversos bispos e teólogos desde a Idade Média, vinham sendo protelada pelos papas. Contudo, com a Reforma Protestante e suas consequências negativas para a instituição, tornou-se “obrigatório” para a instituição fazer a sua, porém, essa reforma agora teria um caráter “negativo”: O de ser contra a reforma luterana (MARQUES, BEIRUTTI, FARIA, 2010).
A Reforma Católica ocorreu durante o Concílio de Trento, que foi realizado entre os anos de 1545 e 1563. A partir desse concílio, alguns pontos criticados foram alterados, outros, no entanto foram mantidos; Entre as mudanças, houve a moderação na venda das cartas de indulgências e a formação de seminários para a formação de novos membros do clero; No entanto, os sete sacramentos, também criticados por Lutero, também se mantiveram; Além disso, o índice de livros proibidos (Index) foi criado, juntamente com a reativação do Tribunal de Inquisição do Santo Ofício, além da ênfase na Companhia de Jesus (MUZARDO E SILVA, 2013). Dessa forma, a Igreja Católica tentara minimizar o máximo possível de danos causados pela Reforma, e se manter como força religioso-ideológica dominante.
A máquina da imprensa, inventada por Gutemberg em 1450, possibilitou fazer a cópia idêntica de milhares de documentos, panfletos e livros. A partir disso, num primeiro momento, a Igreja Católica que se utilizou desse recurso para intensificar a venda das indulgências. As indulgências, sendo uma espécie de “carta”, eram confeccionadas manualmente até então. Porém, com a invenção da máquina de imprensa e seu consequente aumento de velocidade na criação de múltiplos documentos, foram impressas mais de 200 mil cartas de indulgências (SCHILLING, c.2002a). Esse fato fomentou ainda mais todo o contexto no qual Martinho Lutero se encontraria ao elaborar suas teses, com a venda desenfreada destes documentos.
Assim, a invenção de Gutemberg muito mais “incomodou” a Igreja do que o contrário. Para Burke (2002), “Os Eclesiásticos (…) temiam que a imprensa estimulasse leigos comuns a estudar textos religiosos por contra própria ao invés de acatar o que lhe dissessem as autoridades”. O autor ainda cita casos, na Itália do século XVI, de sapateiros, pedreiros, tintureiros e donas-de-casa que reivindicavam o direito de interpretação das escrituras. Esse fato demonstra como a imprensa não modificou somente os estratos religiosos da sociedade europeia, mas sim, combinado com o “boom” de cultura e filosofia humanista que vinha aparecendo na Europa do começo da Idade Moderna, alterou toda a mentalidade de um povo.
A Reforma Protestante, no entanto, não se resumiu somente ao campo religioso. O campo político foi muito afetado pelo movimento reformista. A partir da Reforma, diversos conflitos políticos, tendo como plano de fundo esse novo conflito religioso que surgia na Europa, aconteceram.
Um dos episódios mais sangrentos desse conflito foi a Noite de São Bartolomeu, ocorrida em 23 de agosto de 1572, em que os huguenotes foram massacrados em Paris. Catarina de Médicis, rainha-mãe da França e sobrinha de um antigo papa, ordenou o ataque. Uma estimativa diz que cerca de 5 mil pessoas morreram nesse dia. Outras guerras civis de cunho religioso se seguiram na França, até que em 1598 uma trégua foi negociada em Nantes, garantindo aos huguenotes direitos civis, a proteção da lei e a permissão limitada de praticar seu público seu credo (BLAINEY, 2007).
A Reforma Protestante foi um fato importantíssimo para a história da civilização ocidental, e um dos fatos mais importantes da era moderna. Todo seu contexto, toda a ruptura que ela representou, todas as suas consequências são sentidas até hoje, em maior ou menor grau, em todas as esferas da sociedade.

A IGREJA HOJE
A Igreja cristã hoje, oriunda da Reforma Protestante, perdeu em muito suas características originais, dividindo-se em grupos e segmentos que mancham a imagem da Igreja e a torna mais mundana que outras religiões pagãs.
As indulgencias combatidas por Lutero se mostram presentes nas seitas neopentecostais. Temos visto a igreja evangélica brasileira capitular-se ao misticismo pagão. O verdadeiro evangelho está ausente de muitos púlpitos. Prega-se sobre prosperidade e não sobre salvação. Prega-se sobre curas e milagres e não sobre arrependimento e novo nascimento.
O lucro substituiu a mensagem da salvação em muitas igrejas. Temos visto igrejas se transformando em empresas, o púlpito em balcão, o evangelho num produto e os crentes em consumidores. Além desse descalabro, muitas crendices têm substituído a verdade em não poucas igrejas. Esses crentes incautos têm se alimentado do farelo do sincretismo em vez de serem nutridos pelo Pão da Vida.
Há crentes que olham para a Palavra de Deus como um livro mágico e consultam a Bíblia como se ela fosse um horóscopo. Há aqueles que colocam um copo d’água sobre o aparelho de televisão, enquanto o suposto homem de Deus ora, pensando que essa água “benzida” tem poder extraordinário. Essas práticas não são bíblicas e devem ser reprovadas. Urge certamente uma nova Reforma.
Vivemos uma banalização da Teologia, e surgem os pastores de balcão, que não tem formação adequada e não se contentam mais com a função pastoral local, mas a semelhança dos romanos católicos, evocam para si títulos eclesiásticos cada vez maiores, fora de qualquer contexto bíblico neotestamentário que induzem os incautos a uma obediência cega e idolatra, criando ao seu redor impérios milionários, usando a infraestrutura da mídia para autopromoção.
A igreja atual, se tornou detentora de uma ortodoxia morta, com uma teologia baseada no liberalismo e na politização.

CONCLUSÃO
A Reforma Protestante, além dos pontos bases dos questionamentos contra Roma e seu sistema maquiavélico, tem como tônica principal, o Retorno às Escrituras. Muito além dos pontos das 95 teses de Lutero, a Reforma foi e é um “grito” contra todo e qualquer sistema que tente dominar as vidas e conduzi-las por ganancia e torpe desejo de promoção pessoal e de poder.
O voltar às Escrituras nos leva a verdades fundamentais da Bíblia, tendo Jesus Cristo como nosso Firme fundamento e verdade absoluta, não sendo necessário qualquer mediação humana para chegar-se à Deus.

“Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim (João 14:6)

E como escreveu o Apóstolo Paulo aos Romanos, sendo este texto do capitulo primeiro, um alicerce para a Reforma de Lutero.

“Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus,
uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito:
“O justo viverá pela fé” (Romanos 1:17)

Que o Senhor nos auxilie e proteja contra a nova babilônia. Que o espirito da Reforma seja uma realidade nos dias atuais. 

Sejamos uma Igreja Reformada em constante Reforma para a Glória de Cristo.

Sola Fide (Somente a Fé),
Sola Gratia (Somente a Graça),
Solus Christus (Somente Cristo),
Sola Scriptura (Somente as Escrituras),
Soli Deo Gloria (Somente a Deus a Glória).

                                     No amor de Cristo,

Pr. Rogerio Augusto Geraldo
Pastor Batista, Bacharel em Teologia,
Mestre em Ciências da Religião
Licenciando em História e Doutorando em Teologia


REFERÊNCIAS
BÉLY, Lucien. A reforma, no centro da discórdia. História Viva. São Paulo. v. 2, n. 16 p. 58-61. Fev. 2005
BERUTTI, F. C. ; MARQUES, A. M. ; FARIA, R. M. . História Moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2010. 168p .
BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Cristianismo. 1ª ed. São Paulo: Fundamento, 2012
BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio, volume único. 3. Ed. Reform. e atual. – São Paulo: Moderna, 2007.
BURKE, P. Problemas causados por Gutenberg: a explosão da informação nos primórdios da Europa moderna. Estudos Avançados, v.16, n. 44, p.173-185, jan./abr. 2002.
CARNEIRO, Henrique . Guerra dos Trinta Anos. In: Demétrio Magnoli. (Org.). História das guerras. São Paulo: Contexto, 2006, v. , p. 163-187.
CORDEIRO, José Nivaldo. Erasmo e a Reforma. 2002 Disponível em: < http://www.olavodecarvalho.org/convidados/0116.htm> Acesso em 02 set 2017
DUARTE, Teresinha Maria ; MUNIZ, T. A. . Relações e Rupturas entre o Cristianismo Medieval e o Cristianismo Moderno. Um estudo Da Liberdade do Cristão e Do Cativeiro Babilônico da Igreja (1520). In: Sociabilidades Religiosas: mitos, ritos e identidades, 2009, Goiânia. XI Simpósio Nacional da Associação Brasileira de História das Religiões. Sociabilidades Religiosas: mitos, ritos e identidades. Goiânia: Editora da UCG, 2009. p. 1-7.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. A idade média: Nascimento do Ocidente. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.
LE GOFF, Jacques. As raízes Medievais da Europa.2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007
LIENHARD, Marc. A rebeldia de Lutero: Por Deus, contra a Igreja. História Viva. São Paulo, v. 2, n. 22 p. 66-74. Ago. 2005.
MUZARDO, F. T.; SILVA, F. L.. História Moderna. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2013. v. 1. 184p.
RIBEIRO, G. M. ; CHAGAS, R.L. ; PINTO, Sabrine Lino. . O RENASCIMENTO CULTURAL A PARTIR DA IMPRENSA: O LIVRO E SUA NOVA DIMENSÃO NO CONTEXTO SOCIAL DO SÉCULO XV. Akrópolis (UNIPAR), v. 15, p. 29-36, 2007.
SANTOS, Adelcio Machado dos . Gutemberg: A Era da Imprensa. Percepções, v. 01, p. 14, 2012.
SCHILLING, V. O prelo luminoso de Gutemberg. c.2002a. Disponível em: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/gutemberg2.htm>. Acesso em: 01 out


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Escrito por  Marisa Lobo psicóloga, articulista , Cristã com orgulho. A idéia desse post é servir de base para esclarecer todos aque...