segunda-feira, 25 de abril de 2016

UM PERIGO OCULTO, UM INIMIGO PERIGOSO!



Não é de hoje que a teologia bíblica tem sido grandemente atacada por diversos segmentos da sociedade. Anteriormente tal fato se dava por grupos radicais e principalmente pelo ateísmo, tentando veementemente colocar a fé contra a razão, polemizando sobre assuntos discutidos a séculos, como a criação, evolução, dinossauros e etc. A Bíblia já nos alertava sobre isso, como escreveu o apóstolo Paulo em sua 2ª Carta à Timóteo capitulo 4 nos versículos 3 e 4 – “Porquanto, chegará o tempo em que não suportarão o santo ensino; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, reunirão mestres para si mesmos, de acordo com suas próprias vontades. Tais pessoas se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos”

Mas atualmente temos nos deparado com um inimigo que vem atacando não de fora dos nossos arraiais cristãos, mas de dentro. Grupos e pseudo pregadores de linhas teológicas duvidosas, carregados de extremismos e posicionamentos perversos a luz da Palavra de Deus, deturpando princípios que já estavam amplamente sacramentados dentre os muros do cristianismo. 

 No passado, a história cristã nos conta a respeito de heresias que de forma sorrateira, tiverem de ser combatidas pelos antigos teólogos e pais da igreja. Alguns deles como: 

1. Marcionismo (2º Século da era cristã)
Essa heresia rejeitou todo o Velho Testamento e ensinou que o Cristianismo era algo que foi completamente distinto do Judaísmo. Os marcionistas não tinham nenhum amor para o Deus do Velho Testamento e eles seguiram a sugestão de seu líder ao rejeitar todos os Evangelhos, menos o Evangelho de Lucas, e até mesmo este Evangelho havia sido redigido para omitir qualquer conexão ao Judaísmo. Os marcionistas acreditavam que o Deus do Velho Testamento era um Deus de Ira e julgamento que não podia ser reconciliado com o Deus de misericórdia descrita no Novo Testamento. Essa heresia foi iniciada por Marcião de Sinope em Roma (110 – 160 d.C.). E combatida por Tertuliano, que escreveu um tratado de cinco livros contra a heresia chamada “Adversus Marcionem”

2. Monarquianismo (2º e 3º Século)
Essa heresia é derivada das palavras gregas “mono” (“um”) e “arché” (“regra”). Esta heresia ensinava que havia somente um Deus e Ele existe como uma pessoa, o Pai. O monarquianismo ensina que ou o Pai é Deus e que o Filho (Jesus) é somente um homem (Monarquianismo Dinâmico), ou que o Pai, o Filho, e o Espírito Santo nunca estão presentes ao mesmo tempo. Ao invés, eles são simplesmente diferentes ‘modos’ do mesmo Deus (Monarquianismo Modal). Essa heresia foi iniciada por Theodotians (190 d.C.) e Paulo de Samosata, Bispo da Antióquia na Síria (260 d.C.) ensinavam o Monarquianismo Dinâmicom e Praxeas (200 d.C.), um sacerdote romano da Ásia Menor, ensinava Monarquianismo Modal. Foi combatida por Tertuliano, que escreveu contra esta heresia em seu folheto “Adversus Praxean” (213 d.C.) 

3. Sabelianismo (3º Século)
Essa heresia, uma forma do Monarquianismo modalístico, ensinou que Deus o Pai, Jesus o Filho e o Espírito Santo são diferentes modos [ou modalidades] de um só Deus (em relacionamento com o homem), ao invés de três pessoas distintas (na realidade objetiva). Não acreditava-se que Jesus Cristo e Deus o Pai eram pessoas distintas, mas sim dois aspectos ou ofícios de uma só pessoa. Essa heresia foi ensinada por Sabellius, um sacerdote romano e teólogo (215 d.C.?). Foi combatida por Tertuliano e Demetrius (Patriarca da Alexandria). 

4. Maniqueísmo (3º Século)
Essa heresia é uma fusão de vários sistemas religiosos do mundo, incluindo o Cristianismo Gnóstico, Budismo e Zoroastrismo. É uma forma de dualismo religioso em que propõe que há dois princípios eternos, o bem e o mal, e estes são iguais em poder. Era parecido com o Gnosticismo em que esta afirmava que o gnosis poderia ser descoberto intelectualmente ou como era revelado por mensageiros como Buda, Jesus e Mani (o criador desta heresia). Jesus não é Deus, ele é somente outra fonte de gnosis. Mani declarou ser um discípulo e apostolo (como vemos muito nos dias atuais, homens se declarando apóstolos) de Jesus e disse que ele era o “Paraclete” (o ‘consolador’ ou ‘ajudador’) que Jesus tinha prometido. O líder desta heresia foi Mani, da Babilônia (210-276 d.C.), que foi corrigido pelo Imperador romano Teodósio I, que declarou que isto era herético e Agostinho de Hippo (que certa vez era um maniqieísta) e escreveu contra isto. 

5. Socinianismo (Século 16 e 17)
Esta heresia rejeitava a natureza triuna de Deus, afirmando que Deus era um e que o Espírito Santo era simplesmente o poder de Deus. Rejeitava a pré-existência de Jesus, a Sua encarnação e deidade (esta heresia ensinava que Jesus era somente um homem que era deificado e, portanto, merecia adoração por ser um deus menor). De acordo com esta heresia, Jesus não nos salvou na cruz, mas [a Sua morte] simplesmente serviu como um exemplo de auto sacrifício para todos nós. Heresia propagada por Laelius Socinus (morreu 1562 d.C.) e Faustus Socinus (morreu 1604 d.C.). Foram combatidos juntamente com outra forma de Psilantropismo (ensinamento que prega que Jesus foi meramente um homem); heresias como o socinianismo foram condenadas no Primeiro Conselho de Nicéia em 325 d.C.. 

6. Adocionismo (2º Século)
Esta heresia nega a pré-existência de Cristo e, portanto, nega a Sua divindade. Esta ensina que Jesus era simplesmente um homem que foi testado por Deus e depois que passou no teste. Ele recebeu poderes sobrenaturais e adotado como filho (isto aconteceu em Seu batismo). Jesus foi então recompensado por tudo o que Ele fez (e por Seu caráter perfeito) com a Sua própria ressurreição e adoção na Trindade. Ensinada por Teodoro da Bizantina e combatida pelo Papa Victor (190-198 d.C.) 

7. Docetismo (2º século)
Esta heresia é cunhado da palavra grega “dokesis”, que significa “parecer”. Esta ensinava que Jesus apenas parecia ter um corpo e não era encarnado. Os docetistas viam a matéria como inerentemente má, e, portanto, não queria acreditar que Deus poderia realmente aparecer em forma corpórea. Ao negar que Jesus realmente não tinha um corpo, eles também negaram que Ele sofreu na cruz e ressuscitou dos mortos. Atribuído aos gnósticos e promovido pelo apócrifo Evangelho de Pedro. Combatida por Ignatius de Antíoca, Irenaeus, e Hippolytus. Esta heresia foi condenada no Conselho de Calcedon em 451 d.C. 

8. Apolinarianismo (4º século)
Esta heresia negava a humanidade verdadeira e completa de Jesus porque esta ensinava que Ele não tinha uma mente humana, mas, em vez disto, tinha uma mente que era completamente divina. A heresia diminuída a natureza humana de Jesus a fim de conciliar a maneira pela qual Jesus podia ser Deus e homem ao mesmo tempo. Ensinada por Appollinaris, o Mais Novo (bispo da Laodicéia na Síria), 360 d.C. O Conselho de Constantinopla em 381 d.C., enfrentou essa heresia. 

9. Arianismo (4º século)
Esta heresia ensinava que Jesus era uma “criatura” que foi “gerada” do Pai. Só Deus o Pai é “não-gerado”. Nesta perspectiva, só o Pai é verdadeiramente Deus. Ele era muito puro e perfeito para aparecer aqui na terra, então Ele criou o Filho como Sua primeira criação. O filho, então, criou o universo. Deus, então, adotou Jesus como filho (porque, afinal de contas, Jesus e Deus não são suposto ter a mesma natureza neste ponto de vista). Jesus é adorado apenas por causa de Sua proeminência como a primeira criação. Ensinada por Ário ou Arius de Alexandria, Egito (250-336 d.C.). Sendo combatido pelo Concilio de Nicéia em 325 d.C.. O Credo de Nicéia foi escrito para responder a esta heresia. 

10. Nestorianismo (5º século)
Esta heresia ensinava que Maria somente deu à luz a natureza humana de Jesus. O fundador desta heresia, Nestório, nem queria que Maria fosse chamada de “Mãe de Deus”, mas ao invés, queria que ela fosse chamada de “Mãe de Cristo”. Em essência, a heresia sustentava que Jesus era, na verdade, duas pessoas distintas, e somente o Jesus humano estava no ventre de Maria. Se isto fosse verdade, então Jesus não era Deus encarnado quando estava no ventre. Ensinada por Nestório de Antioquia (Bispo de Constantinopla em 428 d.C.) e combatida pelo Concilio de Efésios em 431 d.C. 

11. Gnosticismo (1º e 2º século)
Esta antiga e difundida heresia derivada da palavra grega “gnosis” que significa “conhecimento”. Esta heresia parece pré-datar o Cristianismo e muitos não a consideram como uma heresia Cristã, mas ao invés, como um movimento distinto. Mas o gnosticismo eventualmente afirmou que Jesus era um professor especial e fez declarações sobre a fé cristã. O movimento herético era muito diversificado, mas geralmente ensinava que a Salvação era obtida através de um conhecimento especial (geralmente acerca da relação entre um crente e o ser divino chamado Deus). A heresia acredita que a matéria é má; então, qualquer coisa material também é visto como mal. O espírito puro é do mais alto valor, e os Gnósticos acreditavam que poderiam ser livrados de suas más formas matérias através do conhecimento especial revelado a eles por professores Gnósticos. Jesus desempenhou um papel importante no nesta questão porque ele foi o maior de todos os professores, que, como o redentor, foi enviado com conhecimento especial para aqueles que queriam escapar da prisão material. O Gnosticismo nega que Jesus é a encarnação de Deus, porque nada material pode santo ou divino nesta cosmovisão. Essa heresia teve vários líderes em várias regiões, incluindo Valentinus, que criou a sua própria escola de Gnosticismo na Alexandria e Roma, e foi duramente combatida por Irineu, Hipólito, Tertuliano e Orígenes que escreveram contra esta heresia. Muitos acreditam que João, o Apóstolo, também escreveu sobre o Gnosticismo em 1 João. 

12. Pelagianismo (5º século)
Esta heresia ensinava que a natureza humana do homem é basicamente boa, e que o homem não herdou o pecado original de Adão. Esta heresia ensinava que seres humanos, na verdade, somente APRENDEM a serem maus dos maus exemplos de sua própria comunidade. Em essência, esta heresia ensinava que todos nós somos neutros em nossa natureza e temos a capacidade de chegar à fé e alcançar o céu com os nossos próprios poderes e sem a Graça de Deus. Esta cosmovisão negava que nós nos tornamos justos aos olhos de Deus através da obra de Jesus na cruz, mas ao invés, afirmava que a nossa própria habilidade de imitar a vida de Cristo era tudo o que era necessário. Foi ensinada por Pelágio (354 – 440 d.C.) e combatida pelo Concilio de Cartago (412, 416 e 418 d.C.), que condenaram esta heresia, mas muitos outros concílios também a condenaram no decorrer da história. 

13. Encratitismo (2º século)
Esta heresia é nomeada com base na raiz da palavra grega “enkrateia” que significa “continência”. Os encratitas foram ascetas que negavam à si mesmos o álcool, produtos de origem animal e sexo. Tal negação era um requisito para a salvação, pois os encratitas interpretavam a história de Adão e Eva e passagens como 1 Coríntios 7:3-6 de certa forma para apoiar a ideia de que os seres humanos não devem envolver-se em relações sexuais. Eles ensinavam que as pessoas deveriam casar com Deus, e não entre si. O Líder desta heresia foi Tatian ou Tatiano (o líder Cristão Assírio, 120-173 d.C.), e combatida por Hipólito, que escreveu contra este grupo herético e Teodósio pronunciou um édito condenando este grupo em 382 d.C. 

Tendo essas heresias presentes na história da Igreja, vemos que muito do circo herético dos nossos dias não são novidades e sim derivações de antigas heresias que tinham por finalidade destruir a Igreja de Jesus Cristo e exterminar a Palavra de Deus. 

O Senhor Jesus no Evangelho de Mateus 7: 15-23 – “Acautelai-vos quanto aos falsos profetas. Eles se aproximam de vós disfarçados de ovelhas, mas no seu íntimo são como lobos devoradores. Pelos seus frutos os conhecereis. É possível alguém colher uvas de um espinheiro ou figos das ervas daninhas? Assim sendo, toda árvore boa produz bons frutos, mas a árvore ruim dá frutos ruins. A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim produzir bons frutos. Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e atirada ao fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo aquele que diz a mim: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos dirão a mim naquele dia: ‘Senhor, Senhor! Não temos nós profetizado em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios? E, em teu nome, não realizamos muitos milagres?’ Então lhes declararei: Nunca os conheci. Afastai-vos da minha presença, vós que praticais o mal”

A maioria dos seguidores ou simpatizantes destes falsos profetas, parecem que não procuram ver seus frutos, seu testemunho, o que fazem, de onde vieram, qual é a história deles. SEMPRE, em todos os casos, tem uma história recheada de escândalos, abusos, falcatruas, mentiras, dissimulação, incoerências e chego a dizer até problemas mentais e com a justiça. Insta dizer também que tais falsos profetas (muitos deles) são detentores de “poderes sobrenaturais” que em muitos casos na verdade é o famoso poder da “persuasão”

 Lembro-me quando adolescente, que a onda era a “Nova Era”. Tudo era “nova era”, nas marcas de roupas, calçados, perfumes, remédios, cartões de crédito, símbolos comuns e muitas outras coisas. Depois tudo era satanismo, ocultismo, magia e paganismo. Agora a moda são os Iluminatis, senhores do mundo, adoradores de Mamom, são denúncias sobre denúncias de maçonaria dentro da Igreja e as sociedades secretas que estão preparando para a chegado do anticristo. 

Hoje encontramos principalmente no meio Neopentecostal (em especial os que vislumbram seu poder nos meios de comunicação), que abriu as portas para todo tipo de lixo herético e místico, iludindo os incautos. 

Muitas dessas seitas, pois não podem ser consideradas como igrejas verdadeiramente cristãs, iniciaram sua saga de poder através da Teologia Liberal (ou liberalismo teológico), que foi um movimento teológico cuja produção se deu entre o final do século XVIII e o início do século XX. Relativizando a autoridade da Bíblia, o liberalismo teológico estabeleceu uma mescla da doutrina bíblica com a filosofia e as ciências da religião. 

Então essas seitas Neopentecostais, em especial as brasileiras, que surgiram no final da década de 70, desenvolveram um poder de persuasão, fazendo com que muitos se dediquem de forma cega e incondicional, entregando bens materiais, recursos financeiros ilimitados, através de sacrifícios e campanhas, na qual fazem barganha com Deus, em troca de curas, milagres, empregos, e outros tantos pedidos. 

Tais pessoas ou membros dessas seitas, defendem e chegam a tatuar em seus corpos, frases, dizeres e imagens de suas denominações, nomes dos líderes e frases de efeito. 

Para chamar a atenção e promover uma espécie de “efeito de dominação”, conclamam os incautos a fecharem obediência irrestrita através de campanhas no qual após encerrarem certos dias estabelecidos a compra (ou oferta) de objetos chamados de “ungidos” (que cabe salientar em outra postagem sobre o assunto), no qual afirmam ter certo poder sobrenatural, como rosas, vassouras, sabonetes, alianças, saquinhos com cimento, areia ou terra de Israel, e tantos outros objetos. 

Sem falar na recente e fulminante onda de auto intitulação de hierarquias ministeriais, como se a Igreja fosse uma empresa que necessita de certo status para os que se destacam, e aí vemos de tudo, apóstolos, bispos, profetas, patriarcas, etc. Com isso evocam tradições, festas e vestimentas do judaísmo como se fossem inerentes ao cristianismo. Vemos cursos para festas judaicas, atos proféticos, mantos, cursos para aprender shofar (incorporado com poderes de chamar o Espírito Santo ao culto, como se o mesmo fosse algo como no espiritismo, que vem e vai embora). 

Esses costumes que insistentemente são inseridos, como um vírus que penetra em um corpo sadio, se alastra e traz prejuízos e marcas profundas na Igreja de Cristo. Paulo escreveu em 2 Coríntios 11:3 - “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”. Ora, ser simples é ser Cristocêntrico. É estar na verdade. 

Mas como os sentidos são corrompidos, alguns não conseguem ter a revelação da simplicidade. A simplicidade é vencida por um coração duro e também pela mentira. Paulo exorta-nos em 2 Coríntios 4:4 – “O deus, desta presente era perversa, cegou o entendimento dos descrentes, a fim de que não vejam a luz do Evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”, que o diabo cega o entendimento das pessoas e, por isso, elas se tornam obcecadas em alguma mentira ou com alguma mentira. Por isso que o conhecimento da Bíblia é fundamental. Serve como escudo e proteção quando a mentira tenta criar alguma raiz em nós.

Por outro lado, é notório que existe muita ganancia no coração humano, o que leva há uma busca desesperada por bens materiais, gerando demanda, para que os aproveitadores venham oferecer justamente o que as pessoas querem. É pregar aqui que o povo quer ouvir e não o que Deus tem a dizer. A Palavra de Deus nos alerta em  Mateus 6: 19-34 - "Não acumuleis para vós outros tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde ladrões arrombam para roubar. Mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde a traça nem a ferrugem podem destruir, e onde os ladrões não arrombam e roubam. Porque, onde estiver o teu tesouro, aí também estará o teu coração. Os olhos são a lâmpada do corpo. Portanto, se teus olhos forem bons, teu corpo será pleno de luz. Porém, se teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em absoluta escuridão. Por isso, se a luz que está em ti são trevas, quão tremendas são essas trevas! Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou será leal a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mâmon. Portanto, vos afirmo: não andeis preocupados com a vossa própria vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que as roupas? Contemplai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem armazenam em celeiros; contudo, vosso Pai celestial as sustenta. Não tendes vós muito mais valor do que as aves? Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar algum tempo à jornada da sua vida? E por que andais preocupados quanto ao que vestir? Observai como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Eu, contudo, vos asseguro que nem Salomão, em todo o esplendor de sua glória, vestiu-se como um deles. Então, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos preocupeis, dizendo: Que iremos comer? Que iremos beber? Ou ainda: Com que nos vestiremos? Pois são os pagãos que tratam de obter tudo isso; mas vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas essas coisas. Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará suas próprias preocupações. É suficiente o mal que cada dia traz em si mesmo".

O apóstolo Paulo alerta em sua 1ª carta à Timóteo. 1 Timóteo 6:10 - "Porquanto, o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e por causa dessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se atormentaram em meio a muitos sofrimentos". Refletindo sobre isso o alerta do Senhor Jesus no Evangelho de Mateus 24:12 - "E, por causa da multiplicação da maldade, o amor da maioria das pessoas se esfriará".

Quanto mais cumprirmos o IDE de Jesus, o Espírito Santo irá convencer o pecador de seu pecado, levando-o a completa regeneração e mudança de vida, e assim, nunca mais darão ouvidos aos falsos profetas. (Mateus 28:19-20 - "Portanto, ide e fazei com que todos os povos da terra se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a obedecer a tudo quanto vos tenho ordenado. E assim, Eu estarei permanentemente convosco, até o fim dos tempos").

O triste é que muitos estão cegos para enxergar isso e queira Deus que você hoje ao ler esse artigo tenha sabedoria para que em sua mente lhe traga luz sobre o que estás lendo. 

Em Cristo,

Pr. Rogério Augusto Geraldo
Bacharel em Teologia, Mestrando em Ciências da Religião e Doutorando em Teologia.

Bibliografia

NICODEMUS, Augustus, (2014), Apóstolos, verdade bíblica sobre o apostolado, São Paulo, Editora Fiel.

NICODEMUS, Augustus, (2008), O que estão fazendo com a Igreja, São Paulo, Editora Mundo Cristão.

MCALISTER, Walter, (2012), Neopentecostalismo, a História não contata, Rio de Janeiro, Editora Anno Domini.

SAYÃO, Luiz, (2012), O problema do mal no Antigo Testamento, São Paulo, Editora Hagnos.

KLEBER, Ivode, (2009), Heresia vs Espiritualidade, Londrina, Editora Descoberta.

BLEDSOE, David Allen, (2012), Movimento Neopentecostal Brasileiro, São Paulo, Editora Hagnos.

WALLACE, J. Warner, TRADUÇÃO Nathan Cazé "Heresias históricas". Página consultada em  23 de Abril de 2016, <http://www.napec.org/apologetica/heresias-historicas/>.

A História das Heresias - Pr. Paulo Junior

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Escrito por  Marisa Lobo psicóloga, articulista , Cristã com orgulho. A idéia desse post é servir de base para esclarecer todos aque...