Novamente as eleições se aproximam e o mesmo costume fétido e repugnante
acompanha o pleito. O velho costume de líderes religiosos (seja qual for o título, pastor, bispo, apostolo, reverendo, arcanjo,
patriarca e etc), de interferir na escolha de seus rebanhos.
Muito comum aparecer nos arraiais evangélicos, pastores afirmando que
receberam um chamado especial da parte de Deus para se candidatar a algum cargo
público, ou então usam jargões como do tipo: “Somos cabeça e não cauda”,
e por isso os evangélicos precisam de um representante no poder... Não estou
com isso afirmando de que o crente em Jesus não pode jamais concorrer a um
cargo público, mas utilizar-se da prerrogativa de liderança ou cargo, é no mínimo
antiético, para não dizer que é crime eleitoral.
Estamos vivendo numa época em que tais líderes antiéticos, que aqui
prefiro chamar de “falsos profetas”,
tem um modo muito parecido de agir com a dos ditadores, onde determinam tudo o
que aqueles que estão sob sua liderança devem fazer. Muitas vezes, e me arrisco a afirmar, que em 99% das vezes, usando o argumento de que Deus, assim o disse. Com isso, usam do emocionalismo, de orações fervorosas e proféticas com suas visões mediúnicas, anunciando um futuro espiritualmente determinado pelo Senhor, caso suas orientações sejam seguidas a risca.
Tal pratica de ordenar em quem devem votar, porque muitas vezes tais
lideres já receberam promessas de apoio ou ajuda financeira de determinado
candidato, é conhecido como “Voto de
Cabresto”, que aqui podemos chamar de “Voto de Cajado”. Tal modelo é assim definido: O voto de cabresto é um sistema tradicional de controle
de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou
utilização da máquina pública. É um mecanismo muito recorrente nos rincões mais
pobres do Brasil como característica do coronelismo.
É preciso dar um basta nisso, pois cada cidadão é livre para votar em
quem sua consciência assim determinar, sem depender da influência e ordenamento
de qualquer natureza.
Aprenda a conhecer as propostas, a investigar o passado dos candidatos,
e quais propostas são coerentes e possíveis de realização, sem promessas
mirabolantes e fantasiosas. Votar é um ato de responsabilidade e não pode ser
desperdiçado simplesmente porque alguém determinou que você deve votar em A ou
B.
Se presenciar alguém, especialmente líderes religiosos manipulando
igrejas em nome de determinado candidato, DENUNCIE
a Justiça Eleitoral.
Chega de coronéis, pastor deve pregar o Evangelho de Cristo, se não o
quer fazer, não é pastor de verdade, é um aproveitador!
Vote consciente,
Em Cristo,
Pr. Rogério Augusto Geraldo
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