sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Ecumenismo Camuflado






Estamos vivendo tempos de inúmeros conflitos ideológicos em níveis diversos. Vivemos em uma sociedade onde a diversidade de costumes e culturas colocam-se às vezes em conflitos por determinados grupos sociais.

No âmbito cristão (protestante/evangélico) encontramos uma diversidade de pensamentos e práticas que vem causando debates controversos a respeito de temas antes muito bem fundamentados. A simples abertura para discussão de temas antes defendidos com unhas de dentes pelos grupos históricos, provenientes direta ou indiretamente da Reforma Protestante, nos leva hoje a questionar a necessidade de ruptura com um sistema que demonstra ser mais frágil do que se imaginava.

Deparei-me nesses dias com dois artigos em sites cristãos que davam conta de um acordo firmado entre a Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Presbiteriana (EUA), Igreja Cristã Reformada da América do Norte, Igreja Reformada da América e a Igreja Unida de Cristo, selaram o “Acordo Comum de Reconhecimento Mútuo do Batismo”.

Isso demonstra uma abertura nos princípios dessas denominações em relação às praticas defendidas durante os últimos séculos. Tudo em nome de uma interpretação de que todos servem ao mesmo Deus, tendo apenas diferenças doutrinarias que os separam, ignorando totalmente os princípios bíblicos sobre o Batismo, sem falar na questão de batizar crianças, das quais não compreendem a questão de arrependimento e novo nascimento em Cristo Jesus, conforme registra o texto bíblico de Marcos 16: 15-16 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”.

Também outro artigo que me deparei dava conta do pedido de uma pastora luterana, solicitando ao Vaticano a reconsideração da excomunhão de Martin Lutero, visando promover uma futura unidade entre católicos e protestantes.

O que fica muito claro nestes dois exemplos é que denominações históricas, em nome de uma política de boa vizinhança, e buscando certo prestígio social, abriram mão de seus fundamentos teológicos para unirem-se com os romanos. Casos semelhantes ocorrem com seitas ocultistas e espíritas.

Temos que rejeitar essas práticas que vem tomando conta de grandes denominações protestantes. O Ecumenismo não é bíblico, pois não podemos concordar com as denominações sem discordar da Bíblia. É HIPOCRISIA não dar importância as diferenças doutrinárias ou dizer "ele crê errado, mas isto não tem importância... Está bem para mim deste jeito", se sabemos que Deus não pensa assim. Se ele o fizesse, não haveria necessidade da Bíblia e Deus aceitaria a todos de qualquer maneira (espírita, budista, macumbeiro, católico, evangélico...) e desta forma Cristo teria morrido em vão... Se de qualquer jeito está bom, para que Cristo e para que Bíblia???

O Ecumenismo não é Cristão, pois seu promotor não é Cristão e seus parceiros também não o são. Ser CRISTÃO é crer que SÓ CRISTO SALVA. Ele é o único Deus, Salvador, Senhor do universo, O Todo- Poderoso (veja Isaias 43:11; Atos 4:12; Romanos 3:24; 1João 5:10-13 e 20 e Gálatas 1:6-10). Se o promotor do ecumenismo e seus parceiros crêem na salvação por Jesus, mas com a necessidade de complementar com obras boas, cumprimento de Sacramentos, auxílio de santos, etc, não crêem em Cristo como ÚNICO e exclusivo SALVADOR e, portanto não são CRISTÃOS! Como partilhar um culto a deus com um povo que nem confia Nele? O Ecumenismo não é Cristão!

Vejo no dia-a-dia, noticias de pastores e grandes líderes cristãos se rendendo a convites para integrarem grupos como maçonaria e outras seitas, sempre visando o enriquecimento e o prestigio.

Importante lembrar-se do que o apóstolo Paulo escreve em 2Coríntios 6:14 “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”. Será que a exegese desse texto trata-se apenas de pessoas não consideradas cristãs? 

Que o Senhor tenha misericórdia de todos nós, pois é triste ver o Corpo de Cristo vendendo negociando sua aliança com o mundo. Como bem disse C.H. Spurgeon, considerado “Príncipe dos pregadores”, “Sei porque a igreja tem pouca influência no mundo atualmente: é porque o mundo tem muita influência na igreja.”

No amor de Cristo,

Pr. Rogério Augusto Geraldo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

FÉ CEGA EM KARL MARX E SEU ÓDIO AO CRISTIANISMO

Escrito por  Marisa Lobo psicóloga, articulista , Cristã com orgulho. A idéia desse post é servir de base para esclarecer todos aque...