“para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus
inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada,
na qual vocês brilham como estrelas no universo”
(Filipenses 2:15)
Hoje em dia existe uma moda, a moda da liberdade. Mas a maior parte das pessoas, confunde liberdade com libertinagem. As pessoas reclamam por tudo e por nada, principalmente os mais jovens.
Essas idéias libertinas dos dias atuais, pode ser creditada em parte aos movimentos como os hippies. O movimento hippie surgiu nos anos 60, principalmente em Nova Iorque e na Califórnia. Mais tarde, se espalhou para a Inglaterra e depois para outros países ocidentais. Os hippies tinham um estilo muito particular, não parecendo se preocupar muito com a aparência física, e por isso eram classificados pelas outras pessoas como indivíduos com apresentação e forma de vestir pouco cuidada. Se vestiam de maneira informal, com um estilo folclórico, com roupas coloridas, tiaras, pérolas, bandanas, etc.
Os hippies tinham como lema a frase “paz e amor” e eram muito liberais no âmbito sexual, porque acreditavam que uma sexualidade reprimida causava uma sede incansável de sucesso e várias manifestações de violência. Rejeitavam muitos valores instituídos na sua altura e buscavam a espontaneidade e diferentes expressões de amor.
Também vimos na história, outros movimentos, mas um deles chama a atenção pelo discurso, os Anarquistas (século XIX). O Anarquismo é uma ideologia política que se opõe a todo tipo de hierarquia e dominação, seja ela política, econômica, social ou cultural, como o Estado, o capitalismo, as instituições religiosas, o racismo e o patriarcado. Através de uma análise crítica da dominação, o anarquismo pretende superar a ordem social na qual, esta se faz presente através de um projeto construtivo baseado na defesa da autogestão.
O anarquismo teve o seu início por volta de 1850 graças à influência de imigrantes vindos da Europa. Atingiu o seu ponto mais alto no século XX, pois era uma doutrina muito apreciada entre as classes operárias, o que gerou as grandes greves em São Paulo e Rio de Janeiro, em 1917, 1918 e 1919. O partido Comunista Anarquista ficou menos influente com a criação do Partido Comunista em 1922. Apesar de ainda existirem no Brasil alguns movimentos anarquistas, estes não possuem a mesma relevância de outros tempos.
Cada vez mais se vê pessoas a exigir direitos e mais direitos, mas ninguém fala em deveres, até porque se não se exigir tal coisa, passa despercebido. Também se esquecem que liberdade não é fazer tudo que o que deseja, pois precisamos analisar até onde afetamos o próximo.
A mídia nacional tem sido uma ferramenta importante de grupos libertinos, que cada vez mais introduzem em suas produções, temas socialmente controversos e polêmicos, para fazer clara apologia aos discursos e ideais de pseudominorias, utilizando novelas e programas que enaltecem a depravação humana e ofendem, denigrem e debocham do cristianismo.
A grande maioria da população brasileira segundo o IBGE, no senso demográfico de 2010, aponta que os cristãos, são 86,8% da população, sendo destes 64,6% de católicos e 22,2% de protestantes. Mesmo assim temas como aborto, legalização de drogas, homossexualidade, ideologia de gênero, dominam as discussões de reivindicação dessas minorias.
Mesmo sendo maioria no país, os cristãos se veem cada vez mais acuados, frente o crescente ataque contra a moral judaico-cristã e seus costumes. Mesmo sendo um país laico, onde não assumimos como nação, uma bandeira religiosa, somos obrigados a engolir via mídia, uma verdadeira enxurrada, de preceitos e manifestações anticristãs, e para tanto estes grupos utilizam-se da política e do judiciário para se esgueirar.
É notório que a Bíblia Sagrada, na qual todos os cristãos autênticos, a tem como regra de fé e prática, tem nas palavras dos apóstolos e demais autores, ampla pregação contra uma vida libertina e sem preceitos divinos. Não fomos criados por Deus para viver como desejamos, pelo contrário, o coração do homem é enganoso e nos conduz a perdição devido nossa depravação.
O apóstolo Paulo na carta à Igreja de Roma, diz: “Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos dos seus corações, para a degradação dos seus corpos entre si. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém. Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão. Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam. Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais; são insensatos, desleais, sem amor pela família, implacáveis” (Romanos 1:24-31).
O mesmo apóstolo Paulo, diz: “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem” (Gálatas 5:19), e essa tem sido a tônica dessa geração do século XXI. Programas e mais programas na TV e Internet, voltados a libertinagem sexual, e isso em horário nobre, onde crianças estão atentas a tudo. Nas escolas, pseudo-educadores insistem em introduzir através de políticas públicas chamadas de “inclusivas”, assuntos sobre sexualidade que induzem os pequeninos a adotar práticas homossexuais ou mesmo de iniciação sexual antecipada a fase adulta.
Tal procedimento, utilizando-se da introdução oculta na sociedade já fora denunciado pelo discípulo de Jesus, Judas, seu irmão terreno e também de Tiago, na sua carta, verso 4: “Pois certos homens, cuja condenação já estava sentenciada há muito tempo, infiltraram-se dissimuladamente no meio de vocês. Estes são ímpios, e transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam Jesus Cristo, nosso único Soberano e Senhor” (Judas 1:4).
Polêmicas atuais, como exposição chamada de “CULTURA” promovidas por um banco privado no Brasil, apoiado pelo Governo Brasileiro, onde se fazia apologia e incentivo a pedofilia e zoofilia, além de notório desrespeito a qualquer sentimento ou símbolo religioso. Porém diversos atos de repudio e protesto se viu por todo o país com tal exposição, mas grupos que defendem tais modelos culturais, declaram que isso é uma mudança de tendência mundial e irremediável.
Como citei acima, os movimentos do século XIX e já no século XX, em meados dos anos 60 e 70, defenderam tais “liberdades” e hoje vemos como isso tem influenciado negativamente a sociedade atual e infelizmente feito com que até cristãos, defendam como normal, práticas condenadas na Bíblia.
Se cristãos não entendem como pecado certas práticas, do que irão se arrepender? Dessa forma, vemos a Igreja atual abraçando o pecado e passando a ser irrelevante para a sociedade atual no que tange a pregação do Evangelho de Cristo, que tem como fundamento, libertar o homem do pecado e conduzi-lo ao arrependimento e em Cristo ser regenerado e salvo.
“E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”
(João 8:32)
Vemos na atualidade uma Igreja mundana, apaixonada pelo dinheiro, poder e status, egocêntrica e sem nenhuma dose de altruísmo. Vivem nas redes sociais se expondo, promovendo a mesma libertinagem do mundo. Trazendo para dentro da igreja, padrões, festas e tudo o que biblicamente não tem respaldo e pelo contrário, é condenado.
“Não amem o mundo nem o que nele há.
Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”
(1João 2:15)
É importante que a Igreja brasileira se posicione e lute de forma firme e com a fé inabalável em Jesus, para anunciar seu Evangelho, pois somente Cristo pode verdadeiramente libertar o homem e salvá-lo.
“Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”
(João 14:6)
“Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”
(João 16:8)
E que pelo poder do Espírito Santo, possamos cumprir nossa missão, sem medo de qualquer retaliação do mundo e daqueles que pela cegueira espiritual, são instrumentos do diabo. Mas isso o Senhor Jesus já havia dito, nos alertando para o que haveria de vir:
“Então eles os entregarão para serem perseguidos e
condenados à morte, e vocês serão odiados por todas
as nações por minha causa”
(Mateus 24:9)
Que essa geração corrompida, se converta imediatamente, ou sofrerá o juízo de um Deus de amor e Justiça! É hora de levantar a bandeira do Evangelho, rejeitando a tendencia pós moderna pecaminosa, boicotar aquilo que não edifica.
Maranata!!!
Pr. Rogerio Augusto Geraldo
(Pastor Batista, Bacharel em Teologia,
Mestre em Ciências da Religião,
Lic. História e Doutorando em Teologia)
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